Adailton Freixeira da Silva, de 46 anos, preso por torturar e matar a esposa, Francielle Guimarães Alcântara, de 36 anos, afirmou que iniciou as torturas com a esposa cerca de 20 dias antes da morte da vítima.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Maira Pacheco Machado, após ser preso em Cuiabá (MT), para onde tentava fugir, Adailton alegou em depoimento que começou a torturar a esposa por conta de uma suposta traição.
Entretanto, a investigação descobriu que a informação não procede, uma vez que Francielle se relacionou com outra pessoa enquanto o casal estava separado.
Porém, ao reatarem o relacionamento, passou a torturá-la por não gostar da atitude da mulher em ficar com outra pessoa. No dia 21 de dezembro, o acusado cortou o cabelo de Francielle como forma de punição, e ameaçou, ainda, cortar a vagina dela caso tivesse outro relacionamento ou quisesse terminar.
Após os atos, o casal passou as festas de fim de ano "em paz", mas tudo voltou a acontecer no início de janeiro, quando Adailton pensava que a vítima quisesse terminar o relacionamento, reiniciando a tortura.
Nessa data, ele a agrediu com socos e chutes no abdômen, lesionando a Francielle, que nesse momento já estava proibida de manter qualquer contato externo, sendo mantida em cárcere privado.
Ela também teve as nádegas destruídas, com machucados e pauladas.







