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Polícia

23/05/2016 07:00

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Vídeo mostra fazendas e gado com suposta marca de André Pucinelli

Laranja?

Um vídeo obtido pelo TopMídiaNews mostra bois na Fazenda São Bento, em Bonito, com as marcas A e AP, que suspostamente seriam do ex-governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli (PMDB). Conforme denúncia, o gado seria do ex-governador, mas estaria em nome de 'laranjas', assim como a fazenda.

A Polícia Federal deflagrou a operação Fazendas de Lama, que investiga também as fazendas em nome de familiares e de laranjas. O apartamento de Puccinelli foi alvo de busca e apreensão de documentos.

Nas imagens do vídeo é possível observar centenas de bois da raça nelore, com uma marca em formato de A. Segundo informações apuradas pelo jornal, os animais supostamente seriam de propriedade do ex-governador.  No final da gravação aparece a placa com os dizeres “titulo ratificado da fazenda São Bento a João Alberto Batista”, as letras estão bem desgastadas. Também pode se ler o ano de 1983.

As propriedades estariam em nome de uma aliada política do ex-governador, que seria apenas a 'representação legal', já que o gado e a fazenda seriam de Puccinelli.

Veja o vídeo:

Os agentes da polícia federal estiveram em 10 de maio, no prédio em que mora o ex-governador para cumprir o mandado de busca e apreensão. Do apartamento de André Puccinelli foram retirados documentos, armazenados em uma mochila. Segundo o delegado Regional do Crime Organizado da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, Cleo Mazzotti,, a relação do possível envolvimento do ex-governador com a quadrilha vai depender 'da análise dos documentos que foram apreendidos' nesta fase da operação.

A Operação “Fazendas Lama” se concentrou no modo em que os recursos desviados pela organização criminosa eram ocultados e depois reinseridos na sociedade. De acordo com a polícia Federal, eram abertas empresas de pequeno porte, que depois distribuíam valores através de doação ou empréstimo para os envolvidos, que compravam fazendas, gado e imóveis urbanos. “Depois o empréstimo era considerado pago e o recurso ficava lícito e o dinheiro desviado era incorporado ao patrimônio”, disse.

Foi identificado um total de 67 mil hectares em fazendas adquiridas com o propósito de lavar dinheiro nos municípios de Rio Negro, Rio Verde, Corumbá, Anastácio, Campo Grande, Porto Murtinho, Aquidauana, Figueirão, Jaraguari e Miranda. “Foram identificados patrimônios em nomes de familiares, pessoas próximas e pessoas interpostas. Sempre pessoas de extrema confiança dos envolvidos”, afirmou Mazzoti. Foram bloqueados R$ 43 milhões em bens de 24 envolvidos. Incluindo imóveis urbanos, contas bancárias e dois aviões em nome de João Amorim e de João Baird.

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