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Política

A volta dos que não foram: Simone diz que Puccinelli ganharia no 1º turno

Senadora por Mato Grosso do Sul por mais quatro anos, Simone Tebet vota nesta manhã em Campo Grande

07 outubro 2018 - 09h55Por Diana Christie e Rodson Willyans

Senadora por Mato Grosso do Sul por mais quatro anos, Simone Tebet (MDB) declarou, neste domingo (7), que o ex-governador André Puccinelli, hoje preso, ganharia a eleição já no primeiro turno. Ela está na escola Estadual Lúcia Martins Coelho, na Rua Bahia, região central de Campo Grande, onde deverá votar nos próximos minutos.

“Eu tenho convicção que se o André estive na disputa, ele ganharia em primeiro turno aqui em Mato Grosso do Sul. Nós estamos percebendo que a campanha foi morna. Eu andei ontem as ruas, no comércio, das pessoas que eu conheço e passei a conhecer ontem, a maioria ainda não tinha candidato ao governo do Estado. Isso nunca aconteceu em MS. O que mostra que as candidaturas que estão despontando em primeiro e segundo lugar não são necessariamente candidaturas do coração do eleitor”, declarou.

Puccinelli era o candidato do MDB, mas foi preso nas investigações da Lama Asfáltica, por suspeita de cobrança de propinas e lavagem de dinheiro, forçando o partido a partir para um plano B. A primeira escolha foi Simone Tebet, que chegou a fazer o lançamento da campanha, mas logo desistiu abrindo espaço para o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi.

Antes de votar, Simone ainda destacou o papel do Congresso Nacional como apaziguador em uma eventual vitória de Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT). Também reclamou da polarização que vive o país em torno das duas candidaturas, que não apresentam consenso entre a população. Questionada, ainda evitou declarar seu voto para a presidência.

“Primeiro a gente tem que dizer o óbvio: é a eleição mais importante da história do Brasil. Uma eleição muito polarizada onde os dois extremos tendem a ir para o segundo turno. Há uma tendência de dar segundo turno porque os que têm menos votos não abriram mão de uma composição e nós vamos ter os dois mais rejeitados levando novamente à crise institucional, a rua polarizada”, completou.