O vereador Marquinhos Trad (PDT) já tem processo pronto contra a prefeita Adriane Lopes (Progressistas). A ação por calúnia e difamação, relacionada a manifestações contra a gestão da prefeita, é assinada em 3 de dezembro e também cobra indenização de R$ 150 mil.
Marquinhos reproduziu à Justiça as falas da prefeita no programa de rádio ''Tribuna Livre'', da FM Capital 95 FM, na terça-feira (2). A gestora comentava sobre abusos da Guarda Civil Metropolitana contra manifestantes, inclusive a uma mãe atípica e uma idosa e acusou o vereador de patrocinar a patota. Na ação, dois foram presos.
''Manifestantes contratados pelo Marquinhos Trad e pela Rose Modesto, para tumultuar, e isso é algo que tem sido, são ataques coordenados, pessoas que chegam de ônibus para atrapalhar os eventos da Prefeitura Municipal de Campo Grande e à minha pessoa'', disse a defesa de Marquinhos na ação.
Na visão de Trad e do advogado, outro fato grave é que Lopes disse que o bando que manifestou contra ela seria um ''grupo armado''. Essa acusação é tida como gravíssima, pois são crimes com penas severas.
Outro trecho da entrevista citado por Trad é quando Adriane diz que ''se os dois estivessem trabalhando e trazendo resultados para a cidade como eles dizem, acho que já teriam avançado muito. Mas uma desocupada que só faz gravar vídeos e atacar os eventos da Prefeitura e atacar a minha honra'', diz parte do processo.
Fato que chamou a atenção do vereador é que, uma das entrevistadoras, observou à Adriane que aquelas acusações eram gravíssimas e perguntou se havia investigação em andamento. Posteriormente, a prefeita admite abusos e que, caso comprovado, serão punidos.
''Como? Você acha que os pais de família, as mães de família esperavam bandidos se manifestando no meio de um evento de criança do Natal? E se a Guarda não tivesse reagido?'', mostra reprodução da fala da prefeita.
A fala da prefeita sobre processos anteriores de Marquinhos sobre assédio sexual também motivou ação por difamação. Nessa tipificação penal também entra o comentário da gestora de que Marquinhos e Rose trariam resultados para a cidade ''caso estivessem trabalhando''.
A indenização inicial pedida é de R$ 50 mil, porém como são três crimes, o valor chega a R$ 150 mil. A peça é assinada pelo advogado Valdir Custódio da Silva.









