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Política

há 5 meses

Adriane corta dinheiro de tudo, menos de supersalários, parentes e pastores

Prefeita tenta aumentar próprio salário e paga valores vultosos a aliados políticos enquanto aperta os cintos em gastos básicos como água e energia elétrica

Mesmo com tentativas de reajustar o próprio salário para mais de R$ 35 mil e manter pastores e aliados religiosos com salários de até R$ 15 mil mensais, a prefeita Adriane Lopes (PP) decidiu prorrogar por mais 90 dias o decreto que impõe contenção de gastos e cortes orçamentários na administração pública municipal.

O Decreto nº 16.313, publicado nesta sexta-feira (27), estende as medidas do Decreto nº 16.203, de março deste ano, que prevê redução de 25% em despesas com água, energia, combustível, contratos de terceirização e contratações temporárias, entre outras restrições severas.

A justificativa da gestão é garantir equilíbrio fiscal e eficiência administrativa. No entanto, as decisões recentes da prefeita levantam questionamentos sobre a coerência das prioridades do Executivo.

Reajuste do próprio salário e aliados bem pagos

A gestão Adriane Lopes foi alvo de críticas e ações judiciais após tentar aprovar um aumento escalonado para o próprio salário, que poderia elevar seus vencimentos dos atuais R$ 21,2 mil para até R$ 35,4 mil até 2027 — proposta que também beneficiaria o vice-prefeito, secretários e cerca de 500 servidores comissionados. A medida está, temporariamente, barrada por decisão judicial.

Além disso, apesar do discurso de austeridade, Adriane mantém uma base fiel de pastores e aliados religiosos em cargos comissionados da prefeitura, com salários que, somados, custam mais de R$ 105 mil por mês aos cofres públicos. Os dados constam no Portal da Transparência.

Entre os nomeados estão: Edu Miranda, ex-vereador e pastor, com salário de R$ 15.148,35; Ciro Vieira Ferreira e Emerson Irala de Souza, ambos com R$ 12.118,68. Outros cinco religiosos recebem entre R$ 9 mil e R$ 10 mil e há, ainda, salários entre R$ 3,6 mil e R$ 7,8 mil para nomes ligados à mesma congregação da prefeita, a Assembleia de Deus Missões.

Questionada, Adriane Lopes afirmou que as nomeações seguem critérios técnicos, embora muitos dos beneficiados sejam aliados políticos ou membros da mesma igreja que ela frequenta.

Entenda o decreto que arrocha as contas para outras pessoas

O Decreto nº 16.203, agora prorrogado, impõe restrições como: proibição de novas nomeações, ampliações de jornada e pagamento de gratificações; revisão de todos os contratos administrativos; suspensão da admissão de estagiários e terceirizações, salvo exceções; e avaliações periódicas de cumprimento com obrigação de relatórios financeiros.

Ou seja, enquanto há contenção de gastos para a estrutura pública, principalmente nas áreas operacionais, os cargos estratégicos ligados à base política da prefeita continuam intocados.

Veja:

(Infográfico gerado com IA - Crédito: Diana Christie)

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