Depois da abertura da Comissão Processante na Câmara Municipal de Campo Grande, os vereadores que sinalizavam ir para a base a apoio do prefeito Alcides Bernal (PP) passaram a se declarar independentes: Edson Shimabukuro (PTB), Carlão (PSB), Paulo Pedra (PDT).
Dos três, apenas Carlão votou a favor do prefeito. Segundo ele, para atender pedidos de amigos. "Dei o sinal. Pediram meu voto", afirmou. Já Pedra e Shimabukuro, votaram a favor da comissão, embora a expectativa era de que eles acompanhassem a base. "Sou independente. Votei porque vi naquele momento que era o melhor", explicou.
Pedra foi um nome citado para assumir o cargo de líder do prefeito. O vereador negou. "Impossível. Meu partido está independente na Câmara", pontuou o pedetista.
Trajeto - Pedra, Carlão e Shimabukuro foram eleitos por coligações de oposição ao Bernal. Iniciaram o mandato na mesma linha que foram eleitos. Foram decisivos em votações contra o prefeito como a derrubada do veto do prefeito sobre as emendas que proveriam aumento aos servidores municipais.
Depois tentaram mudar de lado criando o G-8 para ajudar o prefeito a ter governabilidade no Legislativo. Mas o grupo acabou antes mesmo de ter a primeira atuação.
Fora do barco - Além dos três vereadores, os tucanos Professora Rose e João Rocha, e o ex-governador Zeca do PT também integraram o grupo dos independentes. Hoje, o PSDB está fora da administração municipal e o PT ameaça abandonar o prefeito.