Segue intensa a movimentação de advogados em frente ao prédio da superintendência regional da Polícia Federal, em Campo Grande, onde estão as 14 pessoas presas na manhã desta quarta-feira (12) durante a Vostok, operação que investiga um esquema de pagamento de propina em troca de créditos tributários.
A trama teria favorecido políticos do Estado. O MPF (Ministério Público Federal) calcula que a trama provocou um prejuízo de ao menos R$ 200 milhões aos cofres estaduais.
O advogado Leonardo Duarte Avelino, por exemplo, apareceu lá e disse que ia se inteirar do caso que envolveu o frigorífico Buriti, empresa investigada por emitir suposta nota fiscal fraudada.
O promotor de Justiça Marcos Alex também foi à superintendência entregar material apreendido. Ele disse ter ido à casa do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Márcio Monteiro, um dos presos.
Alex disse ter cumprido ainda mandado de busca no gabinete o conselheiro. Uma agenda de Monteiro foi apreendida.
A PF não divulgou detalhes da operação, informou, apenas, por meio de nota que ia cumprir 14 mandados de prisão e 41 mandados de busca e apreensão.
Também foi preso o deputado estadual José Teixeira, do DEM, por suposta emissão de notas frias acerca de negócios envolvendo gado.