O prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB), negou possível coação para apoiar o senador Waldemir Moka (MDB), pré-candidato à reeleição pela chapa de André Puccinelli (MDB), que faz oposição à reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Ele destaca que foi à reunião promovida pelo parlamentar por espontânea vontade e assinou o documento em reconhecimento aos trabalhos prestados por Moka. Leia a seguir trecho da nota:

Informo que, em Brasília, onde acompanhava a ‘XXI Marcha dos Prefeitos’, evento promovido pela Confederação Nacional dos Municípios, e onde também buscava recursos para Três Lagoas, estive com o Senador Waldemir Moka no dia anterior à citada reunião com prefeitos e não foi tratado desse assunto neste primeiro encontro.

Recebi um comunicado, feito por um prefeito, de que aconteceria a reunião, um café da manhã com o Senador onde os prefeitos presentes anunciariam e assinariam apoio ao Senador. A ida ao encontro foi de minha livre e espontânea vontade e fiz isso devido sim ao trabalho realizado pelo Senador por Três Lagoas durante todo o seu mandato. Acredito que, como pessoa física e como gestor, temos sempre que reconhecer o trabalho já realizado e que beneficiam nossa gente. Essa é apenas uma forma de reconhecimento.

Como homem público, prefeito de Três Lagoas, sempre fui coerente e vou continuar buscando o que for melhor para a cidade e não busco benefícios próprios, além disso, se houvesse uma pressão por parte do Senador ou de qualquer outro político, também não cederia a interesses particulares de outros.

Finalizo afirmando que, “NÃO HOUVE PRESSÃO, NEM MESMO CONVITE PARA A REUNIÃO. FUI PENSANDO NO MELHOR PARA MINHA CIDADE E CONSIDERANDO O TRABALHO JÁ REALIZADO”.