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Política

há 8 anos

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Após protestos, Siufi recua e promete rever projeto da 'Lei da Mordaça'

Após a ocupação do plenário da Câmara por diversos manifestantes, entre entidades e sociedade civil, contra a 'Lei da Mordaça', nesta terça-feira (5), o vereador Paulo Siufi (PMDB), autor do projeto, se reuniu junto ao vereador Alex do PT e Herculano Borges (SD) no plenarinho para ouvir as reivindicações do movimento contrário à lei. Acuado pelos argumentos trazidos por professores e estudantes, Siufi não posicionou se irá manter o suposto veto já sinalizado pelo prefeito Alcides Bernal (PP).

“Não foi feita audiência pública porque achei que fosse um projeto ‘cidadão’”, tentou explicar ele, justificativa que não foi bem recebida. “Me convenceram de que temos que rever esse projeto. Eu entendo que temos que encontrar um caminho dentro dessa manifestação”, disse. Ainda assim, o parlamentar continuou afirmando que é contra discussões sobre política partidária dentro das salas de aula.

Durante a discussão, foi pontuado que já existem mecanismos que regulamentam a atuação dos professores, e que a concepção de escola trazida pela lei é de uma escola de divisão e exclusão.

O presidente da Fetems (Federação dos trabalhadores em educação de Mato Grosso do sul) Roberto Botarelli trouxe para a discussão a vinda do coordenador do Movimento Escola Sem Partido – em que se baseia a lei aprovada-, o procurador do Estado de São Paulo Miguel Nagib para uma palestra no auditório da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul) na noite de segunda-feira (4).  

Diversos manifestantes ocuparam a OAB/MS, entre eles o presidente da Fetems, que lembrou que Siufi estava presente no local. A presença dos manifestantes, que tentavam questionar a palestra, foi rechaçada por Nagib e por diversas pessoas presentes no auditório. “Aquele cidadão é um fascista que vocês acataram a ideia”, afirmou Botarelli. 

A estudante de direito da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), Marina Duarte, questionou o vereador Paulo Siufi sobre o fato do parlamentar ter afirmado estar surpreso com o movimento contrário a lei. “Aquela palestra foi endossada pelos senhores que inclusive estavam lá. Agora a gente está revendo essa lei, e rever é não passar. Se não for por via institucional, vai ser por outra via”, defendeu.

“Não consigo acreditar na inocência dessa lei. É um projeto de sociedade fascista. Se você que representa o povo não sabe disso é mais preocupante ainda”, complementou ela.

O vereador Alex do PT tentou mostrar proximidade com as reivindicações e afirmou que irá votar pela manutenção do veto caso o prefeito seja contrário ao projeto.

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