Os servidores comissionados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul continuam comparecendo ao trabalho, mas seguem exonerados. Na sexta-feira (31), a mesa Diretora exonerou 731 servidores com a aprovação da reforma administrativa. A intenção é que sejam recontratados apenas 200 comissionados.

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Zé Teixeira (DEM), afirmou que cada diretor irá definir os servidores que são essenciais para o cumprimento das funções e que serão recontratados retroativo ao dia 1º de abril. “Serão recontratados 200 servidores. Estamos deixando enxuta a administração da Assembleia Legislativa. O povo que paga toda essa estrutura será respeitado sabendo que tem um parlamento eficiente e econômico”, afirmou Teixeira.

A redução e readaptação dos servidores trará economia de cerca de R$ 300 mil mensais na Assembleia Legislativa.  Em ato administrativo no diário oficial da Assembleia Legislativa ficaram exonerados todos os servidores que ocupavam as denominações das funções, exceto os assessores parlamentares dos gabinetes dos 24 deputados estaduais. De acordo com o primeiro secretário, a Assembleia Legislativa possui 913 servidores.

A iniciativa tem o objetivo de readaptar a locação dos servidores com as novas denominações aprovadas durante a reforma administrativa do Legislativo Estadual. Com a nova estrutura, a Assembleia reduziu para 308 o número de servidores comissionados. Também foram reduzidos de 254 para 200 cargos e funções do Quadro Permanente de Pessoal da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul. A restruturação foi para poder receber os novos servidores efetivos que serão convocados, oriundos do primeiro concurso público da Assembleia Legislativa.