Denúncia recebida pelo TopMídiaNews revela que o Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) investiu R$ 1,3 milhão no Banco Master, instituição que está sob investigação federal e passou recentemente por liquidação extrajudicial.
Segundo documento apresentado pelo denunciante, a aplicação utilizou recursos do fundo de aposentadoria dos servidores municipais e estaria exposta a risco elevado, já que esse tipo de operação não tem garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
O investimento foi feito em 2023, durante a gestão da então presidente do IMPCG, Camila Nascimento, que comandou o instituto de 2017 a 2024 antes de assumir a vice-prefeitura.
O aporte, segundo denunciante, foi realizado contra um parecer técnico interno, que recomendava não autorizar a operação. A previsão de resgate seria apenas entre 2028 e 2029.
Na manhã de terça-feira (18), uma operação policial prendeu Daniel Forcaro, apontado como dono do Banco Master. A investigação apura suspeitas de crimes como gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa no âmbito do Sistema Financeiro Nacional.
A decisão de liquidar extrajudicialmente o banco aumentou a preocupação de servidores sobre a possibilidade de prejuízo ao fundo previdenciário.
Reações e pedidos de esclarecimento
Servidores municipais relataram preocupação com a falta de informações oficiais e com a possibilidade de perda do recurso aplicado. Uma vez que pode causar dificuldades para os setores públicos, como falta de verba para serviços básicos, enquanto valores considerados altos são aplicados sem garantia de retorno.
O IMPCG ainda não se manifestou sobre o caso e nem respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem. O espaço segue aberto para posicionamento do instituto ou da vice-prefeita.









