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Política

há 1 mês

Bolsonaristas e petistas de MS ajudam a derrubar veto de Lula; conta de luz pode subir

Foram diversos itens votados, sendo alguns mantidos e outros derrubados

Deputados bolsonaristas e petistas ajudaram, em partes, a derrubar o veto do presidente Lula a projeto relacionado ao setor elétrico no País. A retomada de trechos dos textos pode, segundo associações, encarecer a conta de luz do brasileiro pelos próximos 25 anos. 

A votação foi complexa em razão de serem analisados diversos itens vetados pelo presidente da República. O texto pensado inicialmente falava sobre o Marco Regulatório das Produtoras de Energia Eólica Offshore. No entanto, durante a tramitação do projeto, vários itens – sem relação com a ideia inicial foram acrescidos (os chamados ''jabutis'') e aprovados. 

Ainda segundo o Congresso Nacional, Lula vetou e coube a todos os membros do parlamento analisar a derrubada ou manutenção dos pontos diversos. Em um dos trechos analisados, seis deputados federais e dois senadores de MS optaram por derrubar a negativa de Lula. São eles: Geraldo Resende e Beto Pereira, do PSDB; Camila Jara e Vander Loubet, do PT; Rodolfo Nogueira, do PL e Soraya Thronicke, do Podemos. 

Porém, em outros quesitos, houve bolsonaristas que votaram por manter o veto, ou seja, como Lula queria e outros do PT que derrubaram o que o petista havia determinado. 

Segundo o Metrópoles, previsão da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), o custo de todos esses “jabutis” mantidos pelo Congresso seria de R$ 545 bilhões nos próximos 25 anos. Considerando apenas os vetos já derrubados nesta terça-feira (17), o impacto seria de R$ 197 bilhões até 2050, cerca de R$ 7,5 bilhões por ano.

Vetos derrubados

Boa parte dos vetos derrubados – com a ajuda de sul-mato-grossenses - altera o artigo que aponta que a sociedade de economia mista ou a empresa pública envolvidas deverá assumir a titularidade dos contratos de compra de energia do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

Os parlamentares também restabeleceram a chance de prorrogar por até 20 anos os contratos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas a biomassa e eólicas.

Além disso, as outorgas poderão ser aumentadas, e os contratos prorrogados passarão a ter novos preços atualizados. Também foi restabelecida a possibilidade de que os empreendimentos do programa, ao aceitarem a prorrogação de seus contratos, tenham direito a descontos tarifários.

Mais caros 

Ainda conforme o Metrópoles, estimativa da Abrace dá conta do impacto que cada medida mantida pelo parlamento vai ter:  

•    Contratação compulsória de pequenas centrais hidrelétricas – R$ 140 bilhões
•    Térmica movida a H2V reformado do etanol no Nordeste – R$ 28 bilhões
•    Extensão de contratos do Proinfa – R$ 24 bilhões
•    Contratação compulsória de eólicas no Sul – R$ 5 bilhões

Justificativa para os vetos

•    Em janeiro, quando a lei foi aprovada, o Ministério da Fazenda apontou que os vetos presidenciais visavam a manutenção de matrizes mais poluidoras, caras e ineficientes como termelétricas, bem como alteração nos índices de correção tarifária, para parâmetro menos vantajoso para a população.
•  “A sanção presidencial busca posicionar o Brasil como líder na transição energética global, alinhando-se às principais tendências de exploração de energias renováveis e reforçando seu compromisso com a sustentabilidade ambiental, o desenvolvimento econômico e a redução das desigualdades regionais”, apontou o ministério na época.


 

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