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Política

Bolsonaro confessa que trazia armas e 'muambas' do Paraguai para o Brasil

09 junho 2016 - 17h02Por Airton Raes

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) criticou o estatuto do desarmamento e defendeu  a liberação da venda de armas do Brasil durante roda de conversa com apoiadores de suas ideologias em frente ao Hotel Grand Park, em Campo Grande.

Bolsonaro ainda confessou que, quando morou em Nioaque, na região sudoeste de Mato Grosso do Sul, comprava armas de fogo e ‘muambas’ no Paraguai e trazia para o Brasil. “A gente ia até o Paraguai e trazia armas. Na época, a gente podia ter armas no País”, disse.

O parlamentar voltou a defender o direito do cidadão ‘de bem’ de possuir e andar com armas de fogo. “Poucas pessoas lembram, mas durante a ditadura militar, a gente comprava arma na Mesbla e andava com ela na rua. Hoje só bandido pode ter arma no Brasil”, disse.

Bolsonaro até comparou o Brasil com Israel. “Em Israel as pessoas andam com fuzil no meio da praça. Não como no Rio de Janeiro, onde traficante andam com Fuzil nas favelas. Mas pessoas de bem, que tem direito ao porte”, completou.

Foto: André de Abreu

Jair Bolsonaro lembrou que foi transferido para Nioaque quando jovem, onde ficou durante três anos. “Na época, as estradas de Sidrolândia eram todas de terra. A gente ia até o Paraguai comprar muamba e a gente trazia armas do Paraguai. Na época, a venda de armas no Brasil era liberada”, disse.

O deputado está em visita a Campo Grande entre esta quinta-feira e sexta-feira, 10 de junho, para o lançamento da pré-campanha a prefeito de Campo Grande do deputado Estadual Coronel David (PSC). Mais cedo, ainda no aeroporto, ele havia declarado que "a partir de 2019, o cartão de visita dos fazendeiros para o MST é um cartucho de fuzil”.