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Política

21/05/2017 08:50

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Braço direito de Reinaldo, Marcio Monteiro nega ter emitido notas frias para repasse de propina

O secretário da Sefaz contestou denúncias da delação e ainda nega conhecer sócios do grupo JBS

O titular da Secretaria Estadual de Fazenda de Mato Grosso do Sul (Sefaz-MS), Marcio Monteiro, atual presidente regional do PSDB, emitiu nota à imprensa, na noite desta sábado (20), em que nega ter emitido nota fiscal fria referente a venda de gado para o repasse de propina em troca de incentivos fiscais. O caso veio a tona, após o Wesley Batista, um dos sócios da JBS ter feito denúncia durante a delação premiada.

Em comunicado, Monteiro afirma que em 2016, vendeu e entregou gado à indústria JBS para abate, assim, como fez com outros frigoríficos. "Tal rebanho é oriundo de minha propriedade rural, onde exerço a atividade agropecuária por mais de 30 anos, localizada no Município de Jardim", explica.

Além disso, o deputado federal licenciado ainda afirma que "o rebanho abatido, citado na delação, assim como todo meu patrimônio estão devidamente declaros nas minhas Declarações de Bens, Declaração Anual de Produtor e no sistema de registro de candidatos das eleições de 2014, quando concorri a deputado federal".

Monteiro ainda reitera na nota, que é "oportuno ainda esclarecer que não conheço os irmãos Wesley e Joesley Batista; nunca conversei ou encontrei os mesmos, e os desafio a provar os fatos alegados referente à minha pessoa".

Por fim, o secretário ainda afirma que é o maior interessado no aprofundamento das investigações. "Para que a verdade venha à tona, e estou à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos relacionados aos fatos aqui mencionados".

A denúncia

Segundo a delação homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, os pagamentos de propina na atual gestão foram pagas por meio de notas sem contrapartida de bens ou serviços. Foram supostamente emitidos R$ 15 milhões por meio de notas falsas de compra de gado bovino emitidas contra a JBS por dez pessoas diferentes.

Entre eles aparece o secretário de fazenda, Márcio Monteiro, que supostamente emitiu a nota fiscal nº 43681 em 19 de dezembro de 2016 no valor de R$ 333 mil. O ex-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, atualmente assessor especial da Secretaria de Governo, Nelson Cintra, também supostamente teria emitido nota fiscal nº 43015, em 03 de novembro de 2016, no valor de R$ 296 mil. Veja a matéria completa aqui.

Veja a nota na íntegra

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Considerando a delação de Wesley Batista, indicando que eu teria emitido nota fiscal de venda de gabo bovino, sem a efetiva entrega do produto, tenho a esclarecer o seguinte: Que no ano de 2016 efetivamente vendi, e entreguei, gado à indústria JBS para abate, assim como o fiz à outros Frigoríficos.

Tal rebanho é oriundo de minha propriedade rural, onde exerço a atividade agropecuária por mais de 30 anos, localizada no Município de Jardim. O rebanho abatido, citado na delação, assim como todo meu patrimônio estão devidamente declarados nas minhas Declarações de Bens, Declaração Anual de Produtor e no sistema de registro de candidatos das eleições de 2014, quando concorri a deputado federal. Oportuno ainda esclarecer que não conheço os irmãos Wesley e Joesley Batista; nunca conversei ou encontrei os mesmos, e os desafio a provar os fatos alegados referente à minha pessoa.

Sou o maior interessado no aprofundamento das investigações, para que a verdade venha à tona, e estou à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos relacionados aos fatos aqui mencionados.

Campo Grande, MS, 20 de maio de 2017.

Marcio Campos Monteiro

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