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Política

12/06/2016 18:06

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Câmara aguarda notificação para abrir processo contra André Scaff

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador João Rocha, do PSDB, até o momento a Casa de Leis não foi notificada sobre ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) envolvendo o procurador Andre Scaff. Além da ação do dia 19 de maio, que chegou a levar Scaff para a delegacia, o procurador também está na lista dos 24 indiciados na Operação Coffee Break.  

Mês passado, agentes do Gaeco estiveram na residência e no gabinete do procurador na Câmara Municipal de Campo Grande. De lá, um malote com documento foi retirado pelos policiais.

Durante a ação,  o procurador jurídico da Câmara, Gustavo Lazzari, confirmou que a Casa não tinha conhecimento sobre a Operação, e que seria restrita somente ao servidor. “Não se sabe se há ligações com outra Operação, como a Coffee Break. Por ser restrita, não teria ligação com vereadores e a Câmara. Apenas ao servidor André Scaff”, destacou naquela ocasião.

João Rocha destacou que como a Câmara ainda não foi notificada, Scaff não teria como sofrer qualquer investigação por parte da Casa de Leis.

"Nós não sabemos do que se trata esta ação. Mas acredito que ele terá a oportunidade de apresentar defesa no momento oportuno. No entanto, Scaff é um servidor de carreira, concursado e já fez muito pela Câmara. É muito respeitado por nós. Então, vamos aguardar os desdobramentos", finalizou o Rocha.

Prisão

No dia em que ocorreu a ação do Gaeco, o delegado da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro, Enilton Zala, confirmou que o procurador da Câmara, André Scaff, foi preso durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na Câmara, no escritório dele e na residência.

Enquanto a equipe do Gaeco recolhia alguns documentos na casa de Scaff, se deparou com 15 munições de calibre 38 na residência. Diante disso, ele foi preso em flagrante por posse ilegal de munição, já que é ilegal, assim como se tivesse portando um revólver. Ele não teria registro.

“Scaff confirmou que as munições são dele e negou que tenha arma de fogo. Apesar de não ter concluído o interrogatório ainda, as informações preliminares dão conta que ele não tem revólver. Ainda vou verificar se cabe fiança por esse crime”, explicou na época o delegado.

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