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Política

24/04/2025 16:31

Câmara aprova internação à força de dependentes de drogas em Campo Grande

No entanto, Ministério Público e Defensoria Pública devem ser avisados

Projeto dos vereadores Rafael Tavares (PL) e Fábio Rocha (União Brasil), que versa sobre dependentes químicos, foi aprovado, no início da tarde desta quinta-feira (24), em Campo Grande. Se for sancionado, o PL autoriza até a internação compulsória (à força) de viciados em drogas. 

O PL 11.792/25 cria o ''Programa Municipal de Atendimento e Recuperação de Dependentes Químicos'', em Campo Grande.  A medida prevê o ''encaminhamento voluntário e involuntário'' de pessoas em situação extrema de drogas. 

Ainda segundo informado, o objetivo ''é promover ações integradas de acolhimento, tratamento, reinserção social e encaminhamento assistido de pessoas em situação de dependência de substâncias entorpecentes ou psicoativas''. 

Tavares (esq.) e Fábio dividiram projeto na Capital

Luiza Ribeiro votou contra projeto (Foto: Thiago de Souza)

À força 

Rafael e Fábio observaram no texto que a internação involuntária poderá ser realizada em situações específicas, sempre mediante avaliação médica e observância da legislação vigente. Ainda há a exigência de comunicação ao Ministério Público e à Defensoria Pública, em conformidade com a Lei Federal nº 13.840/2019. 

Fábio Rocha citou o sofrimento de famílias de viciados que vagam pelas ruas. Eles sofrem com flagelos diversos.

''Quem é que sabe a dor do pai e da mãe, principalmente da mãe?'', questionou Rocha. Ele citou casos de jovens que chegam em casa e instantes depois já saem para consumir mais droga. 

Tavares (esq.) e Fábio dividiram projeto na Capital

Papy apoiou projeto para internação involuntária de dependentes (Foto: Reprodução CMCG)

Papy 

O presidente da Câmara, vereador Papy (PSDB), disse que, em hipótese alguma a situação dos moradores de rua deve ser normalizada. Ele destacou que a população de rua é uma realidade e não adianta ficar somente em ‘’filosofia’’ e partir para a prática. 

''... grupos criminosos exploram o vício dos dependentes e enriquecem. Também há um número grande de mulheres e crianças moradores de rua que sofrem abusos sexuais'', lamentou o vereador. 
Em outro trecho, Papy comentou que a lei – no Código Civil – já permite que pessoas sejam interditadas quando não estão com suas faculdades mentais plenas. 

''Negócios são desfeitos em nome desta pessoa... e neste caso [das drogas] é o Estado que deve ter a competência para internar um paciente de drogas'', refletiu. 

A única a votar contra o projeto foi a vereadora petista Luiza Ribeiro. Ela comentou que há uma lei que instituiu a política antimanicomial e que a ''prisão'' não é o melhor caminho para quem sofre com transtornos por abuso de entorpecentes. 
 

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