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Política

29/01/2015 12:33

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Câmara quer CPI para investigar tapa-buraco 'fantasma' de Olarte

Crise

Vereadores da da Capital pretendem abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para investigar supostas irregularidades que possam existir na com a operação tapa-buraco realizada pela Prefeitura Municipal de Campo Grande. A crise, iniciada ontem, não parece que vai acabar tão cedo, e o serviço, que custa R$ 13 milhões ao mês aos cofres municipais, deve ser alvo de um verdadeiro "raio-x".

De acordo com o vereador Paulo Pedra, do PDT, o caso tem que tem que ser investigado, analisado e se por ventura a CPI acontecer mesmo, será preciso contratar técnicos para investigarem o assunto.

"Nós vamos apresentar o pedido, assim que a Câmara voltar a funcionar, a partir desta próxima segunda-feira e vamos ver se conseguimos assinaturas dos parlamentares, mas tudo leva a crer que teremos sim (a abertura de CPI)", adiantou.

Ainda segundo Pedra, ao todo serão necessárias 10 assinaturas de vereadores para conseguir fazer o pedido seguir em frente, conforme o trâmite legal da Casa de Leis. "Falei com o Carlão (PS)D, ele aprovou a ideia, contaríamos com os três votos do PT, o do Cazuza (PP) e mais outros vereadores que estamos conversando", disse.

Depois do escândalo mostrado ontem, com a empresa Selco Engenharia Ltda sendo flagrada cobrindo buraco "fantasma", os vereadores resolveram realizar uma investigação sobre o assunto. Lembrando que a empresa ganha R$ 5,9 milhões ao ano da prefeitura e tem um contrato firmado com o município até 30 de outubro deste ano.

O flagrante aconteceu em uma rua próxima ao Cetremi, no Parque dos Poderes, às 13h tarde da quinta-feira passada (22). Um leitor enviou o vídeo para redação do Top Mídia News, onde os operários aparecem jogando massa asfáltica no meio da rua sem existir nenhum buraco.

Mesmo com vários pontos da Capital realmente precisando de recuperação, a empresa simplesmente desperdiça o produto que tinha como dever ser utilizado nas áreas onde necessitam de reparos. 

Com um serviço que custa R$ 13 milhões por mês, e R$ 500 mil por dia ÚTIL, as empresas tapa-buraco pouco resolvem os problemas das vias de Campo Grande. Mesmo com todo esse dinheiro, que supostamente é gasto na manutenção asfáltica da Capital, a população reclama que o asfalto da cidade deixa muito a desejar e está longe de ser um modelo para outras cidades.

Quase um ano a frente da administração da Capital, Gilmar Olarte (PP), comete o mesmos erros do antigo prefeito cassado março do ano passo Alcides Bernal. Dentro deste período, Olarte realizou um número excessivo de empréstimos para pagar as contas do município, promoveu e articulou o adiantamento de receita para exercício posteriores com aval da Casa de Leis, além de pagamento excessivo à Solurb e às empresas de tapa-buraco, ambas responsáveis por consumir grande parte do orçamento de Campo Grande.

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