De nenhum patrimônio à fortuna, a diferença patrimonial entre os candidatos à prefeitura de Campo Grande é de cifras milionárias. Entre os cinco principais candidatos, Beto Pereira (PSDB) tem o maior patrimônio declarado, enquanto Luso de Queiroz (Psol) afirmou não possuir nenhum bem. Rose Modesto (UB) ainda não registrou a candidatura.
Segundo o sistema de divulgação de candidaturas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Beto Pereira apresentou um total de bens no valor de R$ 2.711.315,47. Seu patrimônio inclui investimentos substanciais em propriedades rurais, veículos de alto valor e cotas de empresas. Destaque para a casa residencial avaliada em R$ 1.276.144,11, quotas da Agropecuária Cachoeirão LTDA, estimadas em R$ 500.000,00, e participação de 16,67% na propriedade de uma aeronave.
Beto Figueiró (Novo), com R$ 1.728.500,00 em bens, possui a maior parte do patrimônio em dinheiro guardado em espécie, totalizando R$ 900.000,00. Além disso, suas participações em empresas - um escritório de advocacia e quotas em empreendimento imobiliário - somam mais de R$ 828.500,00.
Atual prefeita, Adriane Lopes (PP) declarou um patrimônio de R$ 404.736,24. Seus bens incluem aplicações em renda fixa e fundos de investimento, com destaque para R$ 201.129,50 em uma conta-corrente no Banco do Brasil e R$ 128.488,19 em um fundo de investimento do Bradesco.
A deputada federal Camila Jara (PT), com patrimônio declarado de R$ 260.231,73, afirmou que a maior parte de seus bens está investida em um veículo Jeep/Compass Limited avaliado em R$ 160.000,00 e R$ 60.000,00 em dinheiro, guardado em espécie.
Por fim, Luso de Queiroz (Psol), em contraste com os demais candidatos, declarou não possuir bens.