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Política

27/11/2018 15:09

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Com dinheiro do povo? Delcídio gastou R$ 600 mil sem origem em festa da filha Gigi

Evento teve seis chefs só preparando canapés

O ex-senador Delcídio do Amaral (PTC-MS) terá que se explicar a origem dos R$ 600 mil, quantia gasta por ele, em maio de 2011, para bancar, em Campo Grande, a megafesta de aniversário da filha caçula.

Eugênia Amaral, carinhosamente chamada de Gigi, celebrou seus 15 anos, em um 'modesto' espaço de 1,6 mil metros quadrados, com direito a seis chefs de cozinha apenas para fazer os canapés.

Na entrada da faraônica festa, o tema era revelado: Hollywood. Tudo remetia aos desejos de Maria Eugênia, conforme foi retratado nas colunas sociais sul-mato-grossenses. Foram mais de 120 garrafas de uísque Johnnie Walker e 240 de champanhe Veuve Clicquot. De comida, de pizza aos requintados canapés.

Maria Eugênia, que defendeu o pai durante a cassação do mandato, ainda ganhou surpresas no dia, não que precisasse.  Brincos, anéis e pulseiras de ouro e brilhantes. Depois veio o show, com o DJ Fabiano Salles, residente da internacional Pink Elephant Club.

Porém, a festa de magnata não teve explicação legal. Reportagem publicada na tarde desta terça-feira, pelo G1 de Brasília, diz que a Receita Federal informou à PGR (Procuradoria Geral da República) suspeitas em relação ao senador cassado Delcídio do Amaral e ações que, de acordo com o órgão, apontam crimes e "afronta" ao tratado de delação premiada.

Ainda segundo o material, entre as suspeitas está o pagamento de uma festa de 15 anos para a filha que teria custado R$ 600 mil, sem comprovação da origem dos recursos, de acordo com a Receita.

Delcídio do Amaral, por meio do advogado, disse o G1 que não ia se manifestar sobre o caso por ainda não ter sido notificado.

Retorno à política

O ex-senador tentou voltar à política nestas eleições, mas não conseguiu votos suficientes. Ele disputou mandato de senador pelo PSC de MS.

Delcídio do Amaral, depois de cassado, fechou acordo de delação em 2016, após ter sido preso pela suspeita de tentar atrapalhar a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Ele atualmente está em casa e cumpre prestação de serviços à comunidade - o que precisa fazer por seis meses, conforme prevê o acordo de delação. 

Em primeira instância, Amaral foi inocentado por ter supostamente tentado atravancar o processo de investigação acerca da Lava-Jato.

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