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Política

03/10/2015 09:33

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Com violão, Olarte passa 1ª noite preso à espera de habeas corpus

Depois de um dia tumultuado em que o destino de Gilmar Olarte, preso temporariamente por determinação judicial, foi decidido apenas no início da noite de ontem (02), o prefeito afastado passou as primeiras horas de reclusão “bem e tranquilo”, segundo seu advogado, João Carlos Veiga Junior.

Segundo Junior, o seu cliente pediu pelo seu violão, tereré e roupas de cama, pertences que devem ficar com ele até a próxima terça-feira (06) no Presídio Militar de Campo Grande, quando se encerra o prazo de cinco dias da prisão temporária – caso até lá não haja nenhuma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o pedido de habeas corpus de Olarte.

Quando a isso, o advogado se diz confiante e que aguarda uma resposta positiva, como aconteceu com o empresário João Krampe Amorim, preso um dia antes. “Estamos agora esperando a decisão do STJ que, assim como aconteceu com o Amorim, pode sair a qualquer momento”, declarou nesta manhã. 

Entenda

O desembargador Luiz Cláudio Bonassini, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS), acatou o pedido de prisão feito pelo Ministério Público Estadual contra Gilmar Olarte e o megaempresário João Amorim. A decisão foi confirmada no início da manhã de quinta-feira (1°). No mesmo dia, oficiais cumpriram os mandados de prisão na casa dos dois, mas ambos não haviam sido encontrados.

Os pedidos de prisão ocorreram após a Operação Coffee Break, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que investiga compra de votos para a cassação de Alcides Bernal, em março de 2014.

João Amorim, que já era considerado foragido, se entregou à polícia na sede do Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Bando e Sequestros), no início da tarde de quinta. Ele permaneceu preso por pouco mais de um dia na delegacia, mas ontem, o STJ deferiu o pedido de habeas corpus e o empresário foi liberado. 

Olarte chegou ao 3°DP por volta das 5h15 de ontem, acompanhado do advogado Jail Azambuja. No fim da manhã, o desembargador acatou o pedido de transferência, segundo o magistrado, a mudança foi o 295 do Código de Processo Penal (CPP), que relaciona que as pessoas que devem ser recolhidas a quartéis de mero expediente ou a prisão especial antes da condenação definitiva. No início da noite, Olarte foi transferido para o Presídio Militar.

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