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Política

há 4 meses

Deputado aciona MP e acusa ex-prefeita de Naviraí de 'falsa reinauguração' e mau uso de R$ 724 mil

O documento afirma que a situação priva a população de Naviraí e de outros seis municípios da região de serviços odontológicos especializados

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) protocolou representação no Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) acusando a ex-prefeita de Naviraí, Rhaiza Matos (PSDB), e seu ex-gerente de saúde, Márcio Grei Alves Vidal, por graves irregularidades na reforma do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do município. A denúncia aponta o abandono de uma obra que deveria ter sido financiada com R$ 724 mil em verbas federais e a realização de uma "falsa reinauguração" para fins de propaganda política.

Segundo a representação, os recursos para a reforma e ampliação do CEO foram garantidos em 2019 por meio de uma emenda parlamentar do próprio deputado, mas, mais de cinco anos depois, a obra permanece inacabada. O documento afirma que a situação priva a população de Naviraí e de outros seis municípios da região de serviços odontológicos especializados.

O ponto mais grave da denúncia é a alegação de que, em março de 2022, a então prefeita Rhaiza Matos promoveu um evento para "reinaugurar" o CEO, divulgando o ato no site oficial da prefeitura como uma grande conquista. No entanto, segundo o deputado, tudo não passou de uma "fake news", pois as obras na sede original estavam paralisadas. O que ocorreu, na verdade, foi a transferência do serviço para um prédio provisório, como medida paliativa que acabou se tornando permanente.

"Isso equivale a cortar a fita inaugural da obra de tampar um buraco aberto no asfalto", afirma Geraldo Resende no documento, criticando o que chamou de "administração pífia" e "caótica", que contou com a troca de cerca de oito gerentes de saúde durante o mandato.

Na representação, o deputado pede que o Ministério Público instaure uma Notícia de Fato e um Inquérito Civil para apurar a "responsabilidade inafastável" dos ex-gestores pelo abandono da obra e pelo suposto mau uso dos recursos públicos. O ofício foi encaminhado ao Núcleo de Apoio Especial à Saúde do MPMS, com titularidade da promotora Daniela Guiotti.

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