Deputados estaduais aprovaram na manhã desta quinta-feira (3), em segunda votação e em meio a polêmica na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS), o projeto que trata sobre o Plano de Cargos e Salários dos servidores da Agência de Estado de Administração Penitenciária (Agepen). Durante a votação, alguns servidores contrários ao projeto e que acompanhavam o processo chegaram a se exaltar na Casa de Leis.
De acordo com o representante dos servidores da Agepen, Mauro Cesar Santos, quase 1,2 mil funcionários que poderiam ser prejudicados com a aprovação deste projeto. "Ele traz alguns dispositivos que ferem não só a estabilidade, mas como o ganho comissional de ações na Justiça que foram incorporadas a classe e esses dispositivos por meio de lei deixam de existir com as ações do governo".
Assim que o projeto foi colocado em votação, o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB) teve que acalmar os ânimos dos servidores informando que mesmo com a aprovação do projeto, os deputados haviam se reunido momentos antes onde firmaram um pacto garantindo que nenhum dos servidores sejam prejudicados. “O plano foi aprovado, mas se houver traição por parte do governo nós tomaremos providências”, disse o parlamentar.
Já para o deputado estadual Junior Mochi (PMDB), a classe está dividida e o projeto foi votado justamente para não haver prejuízos aos servidores. "Vamos montar uma comissão dos servidores e outra dos deputados para analisar qualquer prejuízo que possa acontecer".
Segundo Jerson Domingos, na próxima segunda-feira (7), o parlamentar colocou o seu gabinete a disposição para que a classe possa discutir o projeto. No entanto, o projeto não traz prejuízos financeiros aos servidores e o reajuste dos salários irão acontecer mesmo para aqueles que estejam inclusos no PCI.









