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Política

01/02/2019 09:40

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Deputados e senadores tomam posse nesta sexta

Em seguida ocorre a eleição para presidente da Câmara e do Senado, dois dos mais importantes cargos da República

Os deputados e os senadores eleitos em outubro tomam posse nesta sexta-feira (1º) e, logo depois, vão escolher os novos presidentes das duas Casas. São dois dos mais importantes cargos da República, que ganham ainda mais relevância neste momento político do país.

Na Câmara, foi um dia de muitas conversas e reuniões em busca de votos. Rodrigo Maia, do DEM, que tenta a reeleição, conseguiu o apoio de 15 partidos; entre eles o PSL, do presidente Jair Bolsonaro. Juntos, somam 334 votos. Mas ainda há outros seis deputados na disputa pela presidência, alguns de partidos que apoiam Maia: Fábio Ramalho, do MDB; João Henrique Caldas, do PSB; Marcelo Freixo, do PSOL; Ricardo Barros, do PP; Marcel Van Hattem, do NOVO; e General Peternelli, do PSL.

A eleição é por voto secreto. Já no Senado, há um movimento para fazer a eleição com voto aberto. Foram várias reuniões durante o dia. É uma tentativa de enfraquecer a candidatura de Renan Calheiros (MDB), que teria mais chances de vencer a disputa para a presidência da Casa se os Senadores não forem obrigados a declarar o voto.

A indicação da bancada do MDB, para Renan Calheiros disputar a presidência do Senado pela quinta vez, provocou resistências dentro e fora do partido. A senadora Simone Tebet foi para a disputa no MDB com Renan, mas perdeu por sete a cinco.

E depois de várias reuniões, em que não houve acordo por uma candidatura única contra Renan Calheiros, sete senadores se mantiveram na disputa: Álvaro Dias, do Podemos; Ângelo Coronel, do PSD; Davi Alcolumbre, do DEM; Esperidião Amin, do PP; Major Olímpio, do PSL; Reguffe, que está sem partido; e Tasso Jereissati, do PSDB.

No Senado, como na Câmara, a mesa diretora de cada Casa tem ainda mais dez cargos em disputa. Duas vice-presidências, quatro secretarias e quatro cargos de suplência. Todos com direito a gabinete especial e funcionários.

Os presidentes da Câmara e do Senado comandam as votações no plenário. Decidem quais projetos e quando devem ser votados. A regra vale também para os pacotes anticorrupção, que a sociedade espera ver aprovados e são considerados cruciais pelos investigadores da Lava Jato.

“Se eles não forem pautados, não serão discutidos. Se eles não forem discutidos e aprovados, nós continuaremos por muito tempo revelando, fase após fase, novos escândalos de corrupção”, diz o procurador da República Roberson Pozzobon.

O poder dos presidentes da Câmara e do Senado é ainda maior quando estão em jogo mudanças na Constituição, que exigem várias votações com aprovação de, pelo menos, 3/5 dos deputados e senadores. E a mais urgente nesta quinta-feira (31) é a Reforma da Previdência, defendida pelo governo como fundamental para organizar as contas públicas e permitir a retomada do crescimento.

A economista Ana Carla Abrão defende a mudança: “A gente chegou numa situação em que é necessário enfrentar esse problema, não só por questões fiscais, mas por questões de justiça social. E, portanto, tem que ser uma reforma completa”.

A assessoria do senador Renan Calheiros disse que ele recebeu um telefonema de parabenização do presidente Jair Bolsonaro logo depois de ser lançado como único candidato do MDB à presidência do Senado.

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