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Política

17/08/2016 07:00

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Em 10 meses, Olarte amarga segunda prisão e afunda curta carreira política

Prefeito afastado de Campo Grande é investigado ainda na Coffee Break e Operação ADNA

Pela segunda vez, o prefeito afastado Gilmar Olarte, do PROS, foi preso em Campo Grande. Desta vez, além dele, a esposa Andreia Olarte, do mesmo partido, e mais duas pessoas, Evandro Simôes Farinelli e Ivamil Rodrigues de Almeida foram encaminhados para celas. Com curta vida política, Olarte já possui três graves investigações agora no Tribunal de Justiça, resultantes das operações Coffee Break, ADNA, conhecida como 'Cheque em Branco' e Pecúnia.

Na primeira 'visita' à cadeia, em outubro de 2015, Olarte chegou a ser considerado foragido da Justiça, após o desembargador Luiz Cláudio Bonassini ter decretado a prisão temporária do ex-chefe do Executivo Municipal. Olarte então alegou que estava fora do Estado e se apresentou dias depois na 3ª Delegacia de Polícia de Campo Grande e, posteriormente, foi encaminhado para o Presídio da Capital.

A prisão estava ligada a Operação Coffee Break. Durante o mesmo processo de investigação, o então prefeito foi afastado do cargo no dia 25 de agosto do ano passado e a decisão se mantém até agora. Em seu despacho, Bonassini alegou que Gilmar Olarte teria tentado interferir nas investigações realizada pelo então coordenador do Gaeco, na época, Marcos Alex Veras.

Naquele mesmo ano, antes da Coffee Break, Olarte já havia se tornado réu em outro processo, desta vez, ligado à Operação ADNA, que ficou conhecida nacionalmente como 'cheque em branco'. A denúncia apontou Olarte como principal articulador de esquema estelionatário a qual se tornou réu em processo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Neste caso, Olarte responde por crime de corrupção passiva, continuidade delitiva e lavagem de dinheiro.

Segunda prisão

Na segunda prisão, passados 10 meses, fruto da investigação da Operação Pecúnia, que tem correlação com a operação ADNA, o Gaeco cumpriu mandados de busca e apreensão de documentos e de prisão temporária, expedidos pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) na segunda-feira (15). Conforme o TJMS, "as prisões e os mandados de busca e apreensão foram expedidos no bojo de procedimento investigatório criminal conduzido pelo Gaeco, onde se apura a prática dos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica".

Os fatos teriam conexão com a Operação Adna, que tramita no Tribunal de Justiça, onde o MPE (Ministério Público Estadual) atribui ao prefeito afastado a prática de crime de corrupção passiva. As investigações tiveram início a partir da quebra de sigilo bancário da empresa que pertence a Andréia, Casa da Esteticista, entre os anos de 2014 e 2015, enquanto Gilmar ocupava o cargo de Chefe do Executivo Municipal.

De acordo com o MPE, enquanto Gilmar comandava a Capital, Andréia adquiriu diversos imóveis, alguns em nome de terceiros, com pagamentos de quantias elevadas, que intercalavam entre dinheiro, transferências bancárias e depósitos, gerando incompatibilidade com a renda do casal.

Diante disso, o MPE chegou à conclusão que o casal contou com a ajuda de Ivamil Rodrigues, que é corretor de imóveis e braço direito da família nas aquisições imobiliárias fraudulentas. Evandro Farinelli foi apontado como sendo a pessoa que cedia o nome para que os imóveis fossem adquiridos para Andreia Olarte. Em razão disso, o casal permanece preso até o momento. 

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