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Política

20/05/2017 13:30

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Em lados opostos, grupos vão pedir 'Fora Temer' no domingo em Campo Grande

Protesto de movimentos sociais começa às 9 horas e do Chega de Impostos às 16 horas

Dois grupos ideologicamete opostos vão às ruas de Campo Grande nesse domingo (21) com o objetivo comum de pedir a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB), depois que as delações dos donos da JBS vieram à tona. O primeiro ato começa às 9 horas, na Rua 14 de Julho, esquina com a Afonso Pena e o segundo, às 16 horas, na Avenida Afonso Pena, em frente ao Obelisco. 

Segundo o presidente da CUT-MS, Genilson Duarte, centrais sindicais, estudantes e membros do movimento Frente Brasil Popular vão pedir a renúncia do presidente Temer e eleições diretas, pois segundo eles, a linha sucessória do presidente da República também está envolvida em escândalos. 

''Estão manchados, estão envolvidos. Eles só querem ter a tal da governabilidade'', criticou Genilson. Questionado sobre a Constituição Federal, que prevê eleições indiretas caso Temer seja deposto, o sindicalista aponta: ''A Constituição diz isso, mas já rasgaram tanto ela..''. 

Outra pauta que será abordada no protesto será a negativa às reformas da previdência e trabalhista. Duarte diz que os deputados federais vão tentar aprovar as propostas, caso o presidente da República seja escolhido por eles. ''São todos reformistas e querem tirar o direito dos trabalhadores, e por isso não aceitamos'', avisou Genilson. 

A liderança da CUT diz não ter número de pessoas confirmadas para o evento, nesse domingo (21), na Rua 14 de Julho, esquina com a Afonso Pena, mas que irá fazer a divulgação via carro de som e espera atrair bom número de participantes. ''As últimas [manifestações] tem nos surpreendido. Esperávamos 10 mil e foram 70 mil [participantes]'', conclui. 

Chega de Impostos 

O vereador pelo Democratas em Campo Grande, Vinícius Siqueira, lidera o grupo que também vai para a Avenida Afonso Pela pedir a queda de Michel Temer. Porém, o movimento terá uma pauta regional, que é a suspeita do atual e os dois últimos governadores do estado terem recebido propina da JBS no valor de R$ 150 milhões. 

''Isso é muito grave. O Reinaldo [Azambuja] nem intermediário tinha no esquema'', criticou o democrata. ''Para o servidor ele dá 'duzentão' mas para as empresas grandes ele dá isenção e ainda supostamente cobra propina'', acrescenta. 

O dinheiro, pago pela JBS aos ex-governadores, poderia ser utilizado para diversos fins, como a compra de viatras policiais que estão sucateadas, mas não foram. ''E esse povo aí [ex-governadores] 'lavando a égua'. 

Ainda sobre o reflexo do escândalo em Mato Grosso do Sul, Siqueira diz que quer ter acesso às delações dos irmãos Batista e saber se, além dos ex-governadores, há deputados estaduais e federais envolvidos no esquema. ''Vamos criticar, independente do partido'', prometeu o parlamentar. 

Sobre a questão das eleições diretas ou indiretas, o vereador explicou que prefere o que dita a Constituição Federal.

Antagonistas

Siqueira disse desconhecer o protesto feito por grupos de esquerda em Campo Grande e lamentou o fato de não haver união nesse momento. ''É uma pena esse negócio 'movimento deles' e 'movimento nosso', o momento não é de dividir e sim de união'', explicou. 

Sobre o público esperado, Vinícius diz que o vídeo que postou nas redes sociais fazendo a convocação foi visualizado por 120 mil pessoas. Ele espera que, pelo menos, 20 mil participantes estejam no ato. ''Estamos arrecadando recursos, foi tudo muito em cima'', concluiu. 

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