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Política

30/08/2016 15:06

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Esquecida na Câmara, CPI da Vacina deve ser concluída após às eleições

A investigação precisa serfinalizada até 7 de outubro, uma semana após o pleito

Após cair no esquecimento na Câmara Municipal, a Comissão Parlamentar de Inquérito, batizada de CPI da Vacina, deve ser concluída após as eleições municipais de 2016. A CPI apura o sumiço de 32,3 mil doses de vacina contra a gripe H1N1, de um total de 150 mil encaminhadas pelo Ministério da Saúde. Após balanço realizado pela prefeitura, atestou o sumiço de 3.166 doses e uma sindicância foi aberta na Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo o presidente da CPI, vereador Marcos Alex, do PT, o prazo para conclusão será no dia 7 de outubro, quase uma semana após o término do primeiro turno das eleições 2016. Alex garantiu ao TopMídiaNews que a CPI está dentro dos prazos  e analisa documentos encaminhados à Comissão.

"Nós estamos analisando a sindicância aberta sobre o caso, que foi encaminhada pela prefeitura. Nós ainda vamos realizar entre uma a duas oitivas para colher os depoimentos finais e concluir a investigação. No entanto, acredito que vamos encerrar a CPI antes do prazo, que acaba no dia 7 de outubro", comentou.

O parlamentar atualmente, se divide entre as atividades legislativas e a campanha eleitoral, uma vez que é candidato a prefeito de Campo Grande pelo Partido dos Trabalhadores. Em razão disso deve deixar a Casa de Leis no próximo ano. 

CPI da Vacina

Criada no dia 31 de maio e, após ter definido os membros no dia 9 de junho, a CPI da Vacina já colheu diversos depoimentos durante oitivas e chegou até a disponibilizar um laboratório para que os servidores supostamente imunizados fizessem uma contraprova.

Em decisão da comissão, também foram aprovados durante reunião do colegiado, a quebra de sigilo telefônico de três pessoas, da supervisora geral na Coordenadoria de Atenção Especializada, Patrícia Mecatti Domingos; da coordenadora de Superintendência de Comunicação da Prefeitura Municipal, Márcia Scherer; e da gerente-técnico do setor de Imunização, Cássia Tiemi Kanaoka para apurar alguns fatos.

O caso também foi parar na polícia, e o delegado da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, Fabiano Goes Nagata, investiga denúncia de suposta vacinação de 35 pessoas comissionadas, que teriam sido imunizadas no gabinete do prefeito Alcides Bernal.

No entanto, durante a investigação, o delegado chegou a declarar que não havia indício e que o denunciante do caso correria o risco de responder por calúnia. Até o presente momento, o delegado ainda continua ouvindo testemunhas sobre o caso. 

Integram a Comissão Parlamentar de Inquérito, além Marcos Alex como presidente da CPI, há o vereador Lívio Viana, do PSDB, como relator; e os membros Chiquinho Telles (PSD), Vanderlei Cabeludo (PMDB) e Edson Shimabukuro (PTB).

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