Diante da demora nas discussões sobre a criação do novo programa social do governo, batizado de Renda Brasil, e sob o impacto dos ganhos de popularidade do presidente da República, Jair Bolsonaro, a equipe econômica vem trabalhando com a possibilidade de estender o Auxílio Emergencial até o fim do ano.
De acordo com o G1, para evitar que os rombos nas contas públicas neste ano atinjam R$ 1 trilhão, a ideia do governo é negociar com o Congresso um valor menor, entre R$ 200 e R$ 300. Mas, para modificar o repasse, é preciso aval dos parlamentares.
Economistas do mercado financeiro viam na semana passada, nas viagens de Bolsonaro, um sinal de que não haveria clima para encerrar o auxílio emergencial. O benefício foi criado em meio à pandemia do novo coronavírus e trouxe popularidade ao governo em um grupo em que o presidente tinha pouca entrada.
Um dos argumentos da equipe econômica para reduzir o valor do benefício é o de que já há sinais de retomada para muitos setores.