A ida da senadora Simone Tebet para o Ministério do Desenvolvimento Social está “emperrada” no PT e não tem apoio do próprio partido. O MDB não toma iniciativa de indicar a senadora, e permanece inerte a movimentação política entorno de Tebet.
Simone Tebet termina o mandato de senadora, e trabalha neste momento como coordenadora da equipe de transição do grupo “Desenvolvimento Social e Combate à Fome”. Ela afirma não haver tratativas para ministério.
"Nunca conversei com Lula sobre cargos ou ministérios. Não tratamos disso”, apontou durante coletiva de imprensa no CCBB na semana passada.
Ela disse, durante entrevista, que apoiará a PEC de Transição, que visa tirar o Bolsa Família do Teto de Gastos, e apresentou os valores a serem executados para ter o ministério em funcionamento.
Sem dizer que quer ser ministra, Tebet está caminha de forma independente nas articulações políticas e aparenta até estar acostumada a não ter apoio do próprio partido em diversas ocasiões. Numa situação como essa, uma validação do MDB e indicação da sigla ajudaria a viabilizar o nome da senadora para a pasta.
Até porque dentro do PT já existe uma ala que não enxerga com “bons olhos” a indicação do Partido dos Trabalhadores a senadora. Afinal, se a gestão dela ocasionalmente não for das melhores ou ocorrer rompimentos futuros, o PT se safaria e não estaria ligado a indicação.








