Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito, na noite deste domingo (30), presidente do Brasil após alcançar a marca de 50,81% dos votos válidos. 

Em uma disputa acirrada com Jair Bolsonaro (PL), atual presidente da República, Lula saiu a frente e retorna ao cargo mais importante da política. 

Até o momento, 98,56% das urnas foram apuradas e, matematicamente, não há mais como Bolsonaro ultrapassar a marca atingida pelo concorrente. 

Em uma campanha intensa, Lula e Bolsonaro travaram embates ao longo dos meses. No primeiro turno, Lula recebeu mais de 57 milhões de votos, totalizando a marca de 48,43% dos votos. 

Já Bolsonaro angariou pouco mais de 51 milhões de votos, representando 43,20%. Lula foi presidente do Brasil por dois mandatos, entre os anos de 2002 e 2010, e agora retorna ao cargo 12 anos depois. 

Em 2018, o candidato petista foi preso durante Operações da Lava-jato, mas inocentado anos depois, ficando elegível ao cargo novamente. 

A região onde Lula mais conquistou votos foi o Nordeste. Neste domingo, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, intimou o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, para prestar esclarecimentos. 

Eleitores fizeram denúncias ao longo de todo dia, alegando que Operações da corporação estavam impedindo e coagindo as pessoas de chegarem até os colégios eleitorais. 

O assunto foi o mais comentado ao longo de todo o dia nas redes sociais, inclusive com a manifestação de que Silvinei fosse preso por não respeitar uma ordem do TSE. 

A posse do novo presidente do Brasil está programada para acontecer no dia 1º de janeiro de 2023, quando Bolsonaro passará a faixa para Lula.