Elisângela Silva de Souza, 43 anos, relembrou intimidação sofrida pela Guarda Civil Metropolitana, durante desfile de 26 de Agosto, em Campo Grande. Ela viu os agentes formares um ‘’paredão humano’’ para esconder protesto de mães atípicas no Aniversário de Campo Grande.
Na ocasião, na Rua 13 de Maio, Elisângela registrou cerca de dez agentes em frente à faixa que pedia providências no fornecimento de dietas e fraldas para as crianças. As mães atípicas se posicionaram do lado oposto onde estava Adriane Lopes (PP), o esposo, deputado Lídio Lopes, o deputado Luiz Ovando (PP), secretários municipais e demais autoridades.
''A mando da Adriane Lopes... porque a nossa faixa está falando sobre o direito dos nossos filhos'', comentou Silva na ocasião.

Grupo protestou em desfile do 26 de Agosto (Foto: Repórter Top)
Na visão da ativista, a ordem para ‘’esconder’’ a faixa de protesto partiu da prefeita e para piorar, a gestora não executou o que medida liminar determinava sobre o fornecimento dos suplementos às mães.
''Essa é a nossa democracia. É essa mulher que apoia mulher'', ironizou Elisângela.
Agressão
Elisângela foi uma das pessoas agredidas em protesto contra a gestão Adriane, na noite de 29 de novembro, na 14 de Julho esquina com a Cândido Mariano. Ela foi empurrada no momento que um agente queria a impedir de filmar a abordagem do manifestante professor Washington Pagane e tomar o celular da mão dela. A vítima caiu ao solo e teve diversas escoriações.
Uma idosa, mãe do professor, levou golpes de cassetete de outros agentes e também caiu. O professor e um motoboy foram presos por desacato. Dois dias depois, a prefeita Adriane espalhou que o grupo era formado por bandidos armados e bancados por Rose Modesto e Marquinhos Trad (PDT).









