O vereador Marquinhos Trad (PDT) rebateu, nesta terça-feira (2), acusações da prefeita Adriane Lopes (Progressistas) de que ele teria contratado manifestantes para prejudicar evento dela, no sábado (29), em Campo Grande. Ele lamentou que a gestora tenha chamado os ativistas de bandidos.
Trad negou qualquer envolvimento no financiamento de ativistas para atacar a gestão.
''Qual a prova que ela ofereceu sobre isso'', questionou o parlamentar. Na sequência, o ex-prefeito criticou intensamente a prefeita, em razão dela ter chamado os manifestantes de ''bandidos armados que chegam de ônibus em protestos''. Ela garantiu que Marquinhos e Rose Modesto (UB) é que sustentam esse grupo.
''Acusação vazia, construída para fugir das próprias responsabilidades'', criticou Marquinhos. Ele comentou sobre a repressão da Guarda Civil Metropolitana, que segundo a prefeita, retirou armas dos manifestantes. Igualmente expôs uma contradição no discurso de Lopes.
''Ora, como uma autoridade policial vai fazer um termo circunstanciado de ocorrência com alguém que estava armado?'', questionou Marquinhos. Foi lembrada por ele a truculência de alguns agentes de uma unidade especial da GCM.
''Em que mãe é empurrada ao chão... que um professor com os braços para trás é ofendido e agredido?'', questionou novamente. Trad lembrou que, quando foi acusado de assediar mulheres sexualmente, nunca agrediu ou ''empurrou a democracia contra a parede'' para justificar as atitudes dele.
Marquinhos prometeu processar a prefeita e ofereceu assessoria jurídica da Câmara a aqueles que foram chamados de bandidos armados também entrem com ação.









