O pré-candidato ao Governo de MS, Marquinhos Trad, do PSD, cumpriu agenda em Batayporã, na manhã desta quinta-feira (5). Ele conversou com a população sobre Saúde e corte de impostos. Houve visita também a Nova Andradina.
Marquinhos destacou que sempre acompanhou os problemas da população de perto, seja na rua ou recebendo os moradores quando foi parlamentar ou prefeito.
''Meu gabinete sempre esteve de portas abertas para todos que me procuraram. Esta prática vou levar para o Governo do Estado. MS precisa de um governador presente durante todo o período de gestão e não apenas em ano eleitoral. É necessário mudar, renovar. É possível sim levar melhorias a um maior número de pessoas'', declarou Marquinhos.
Nas conversas que tem para elaborar um programa de governo, para todas as regiões do Estado, o pré-candidato ouviu muitas reclamações sobre o setor da saúde.
''Aqui em Batayporã a população tinha um hospital de referência para o Vale do Ivinhema e passou a atender, precariamente, como unidade de pronto atendimento, apenas 12 horas por dia. As pessoas precisam ir para Nova Andradina em busca de atendimento. Durante a pandemia, a Capital socorreu não apenas os campo-grandenses, mas também nossos irmãos do interior, que representavam 30% das internações. Isso acontece porque o Município de Campo Grande chegou a investir mais do que o dobro que o Estado na área de saúde. Falta cuidado, carinho com uma das maiores demandas da nossa gente'', detalhou Trad.
Habitação
A Habitação também foi pauta em Batayporã. Houve pedidos de ampliação de programas e um alerta para um problema recorrente: alagamento na Lagoa do Sapo.
''A população de Batayporã sofre com alagamentos. Toda vez que chove um pouco mais os moradores amargam prejuízos. O Estado poderia apoiar o Município na solução definitiva para este problema. Algumas pessoas relataram que há muitos anos o Município não recebe unidades habitacionais. Lá em Campo Grande, entregamos 2500 e temos outras 2.500 em fase de conclusão para serem entregues. As pessoas querem ter sua casa própria. É o sonho de quase todo mundo e muitos morrem sem realizar este sonho'', lamentou.
Menos imposto
Nos encontros com a população nas ruas e com empresários, a redução de impostos também foi discutida. Entre as maiores reclamações, estão o preço do combustível e a tributação que dificulta a vida no comércio.
''Isso é recorrente, porque temos um dos maiores ICMS do País. Em alguns municípios que fazem divisa com outros estados, as pessoas preferem ir ao estado vizinho para abastecer. O empresário paga tributação antecipada, de 40%, no ato da compra de um produto, sem nem saber se vai vender. Se compra um produto de mil reais, já paga R$378 de imposto. São questões fundamentais que nós vamos mudar. Não é justo que as pessoas paguem impostos e pior que isso, não recebam a melhoria que deveriam receber com o pagamento de tributos'', concluiu o ex-prefeito da Capital.
