sexta, 26 de julho de 2024

Busca

sexta, 26 de julho de 2024

Link WhatsApp

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp Top Mídia News
Política

05/02/2019 10:30

MDB perde o rumo no Senado; Simone pode comandar CCJ, principal comissão da Casa

Senadora sul-mato-grossense enfrenta de novo cacique Renan; no 1º round, venceu senador alagoano

Passados três dias da derrota do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para Davi Alcolumbre (DEM-AP), o mais novo presidente do Senado, nem os mais experientes especialistas políticos sabem bem ao certo que rumo vai tomar o MDB no Senado daqui em diante. 

Um dos desfechos estudados pode favorecer a senadora sul-mato-grossense Simone Tebet, que tentou desbancar a candidatura do mais forte emedebista em Brasília, Renan Calheiros.

Num embate direto, Simone perdeu a queda de braço para Renan, que foi indicado para disputar entre os emedebistas o comando do Senado com Alcolumbre, por sete votos a cinco.

No entanto, quem mais amargou estragos foi Calheiros, que viu seu reinado, que já durava década, sumir da noite para o dia. Agora, os dois já se preparam para um segundo round.

Simone pode herdar a chefia da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante do Senado. Renan e os parceiros mais próximos também estão de olho no cargo.

Embora Simone tenha dito que não está atrás de apoios para comandar a CCJ, o nome dela tem sido citado pela atuar direção do Senado, inclusive por Alcolumbre, o presidente da Casa.

Por ser a maior bancada – o MDB é dono de 13 dos 81 mandatos – o partido de Renan teria o direito de indicar o nome de quem comandaria a CCJ.

Contudo, o próprio Alcolumbre questionou a tradição mantida já há mandatos passados. Ao UOL, o presidente se manifestou acerca do caso: “a tradição era eleger um presidente do MDB, que tinha a maior bancada, e se elegem um presidente do DEM”.

Ele disse também ao UOL que amanhã, quarta-feira (6), ele vai se reunir com os senadores para debater a questão da distribuição de cargos.

Na publicação, Simone deu sua opinião sobre a chamada proporcionalidade.

"Venhamos e convenhamos: a presidência da CCJ não pode ficar com o grupo derrotado do MDB", disse a senadora em discurso no Senado, ontem (4).

"Os dois maiores partidos que apoiaram o presidente Davi foram vitoriosos e já ocuparam esses espaços. O MDB perdeu a proporcionalidade. Agora, vamos tentar recuperar a proporcionalidade com companheiros que estejam em sintonia com a gestão da nova Mesa Diretora", afirmou Tebet.

* Matéria alterada para correção na quantidade de senadores do MDB, que são 13 ao invés de 12.

Loading

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias
AMIGOS DA CIDADE MORENA ABRIL NOVEMBRO