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Política

há 1 hora

Moraes: defesa de Bolsonaro usou exames velhos para pedir cirurgia

Moraes ressaltou que os exames apresentados para pedido de cirurgia para Bolsonaro foram de meses atrás e não apontavam a necessidade

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alegou que a defesa de Jair Bolsonaro (PL) usou exames antigos para pedir internação e nova cirurgia do ex-presidente no hospital DF Star, em Brasília. Moraes ressaltou, em decisão desta quinta-feira (11), que embora os advogados tenham alegado que Bolsonaro “apresentou novas intercorrências médicas, que justificariam a realização de imediata intervenção cirúrgica”, os exames eram de três meses atrás ou mais.

“Os exames médicos apresentados pela defesa não são atuais, sendo que o mais recente foi realizado há 3 meses, sem que à época os médicos tenham indicado necessidade de imediata intervenção cirúrgica”, disse decisão do ministro.

Diante do exposto, o relator do caso no STF determinou que a Polícia Federal faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica apontada pela defesa do ex-presidente, preso na Superintendência da PF desde 22 de novembro. O magistrado escreveu que o ex-presidente não alegou essa necessidade ao ser preso, inclusive.

Pedido da defesa de Bolsonaro

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que o ex-presidente realize procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília. Segundo alegou a defesa: "Conforme relatórios e exames médicos já apresentados a essa Suprema Corte, o Peticionário sofre de múltiplas comorbidades graves e crônicas, que incluem as sequelas permanentes das cirurgias abdominais decorrentes do atentado sofrido em 2018 e o quadro de soluços incoercíveis que já demandou atendimento médico urgente", diz o documento.

Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada. Moraes ressaltou na decisão que os exames médicos apresentados pela defesa “não são atuais, sendo que o mais recente foi realizado há 3 meses, sem que à época os médicos tenham indicado necessidade de imediata intervenção cirúrgica”.
 

A última vez que Bolsonaro passou por cirurgia foi em setembro. À época, o ex-presidente realizou remoção de lesões na pele. O procedimento foi realizado pelo médico Claudio Birolini, também responsável pela operação de Bolsonaro em abril deste ano, no intestino.

O ex-presidente está preso desde 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF). Ele começou cumprindo prisão preventiva em regime fechado no local por causa dos episódios da vigília e da tornozeleira. Após o trânsito em julgado do processo, em 25 de dezembro, sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro passou a cumprir a sentença em regime fechado.

 

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