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Política

há 2 meses

MP abre nova investigação de denúncia de compra de votos e uso da máquina contra Adriane

É mais uma denúncia contra a atual prefeita, que enfrenta perigo de cassação no Tribunal Superior Eleitoral

O Ministério Público Eleitoral de Mato Grosso do Sul instaurou um procedimento para investigar uma grave denúncia de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra de votos) que teria ocorrido durante o processo eleitoral em Campo Grande em 2024. É mais uma denúncia contra a atual prefeita Adriane Lopes (PP), reeleita nas últimas eleições, e que enfrenta perigo de cassação no Tribunal Superior Eleitoral.

Conforme os documentos, a denúncia foi feita por um cidadão que alega ter testemunhado e participado de um esquema de uso da Secretaria de Assistência Social da prefeitura para beneficiar a campanha da atual prefeita, Adriane Lopes.

O denunciante afirma que, por meio de um relacionamento com uma assistente social com cargo de confiança na gestão, teve acesso a reuniões e atividades ilegais, e diz possuir provas como vídeos, áudios e recibos. A investigação teve início após o vereador Marquinhos Trad, que já teve como vice inclusive a própria Adriane, encaminhar ao órgão uma denúncia detalhada que recebeu em seu gabinete.

Entre as acusações, o denunciante relata que a estrutura da secretaria era usada para cooptar famílias carentes. A denúncia cita a distribuição de mais de seis mil cestas básicas, cuja entrega estaria condicionada ao fornecimento do número do título de eleitor para um cadastro. Além disso, são mencionados pagamentos em dinheiro vivo, consertos de veículos e até a compra de um carro Hyundai Creta 2024 com dinheiro em espécie, cuja nota fiscal teria sido emitida em nome de um terceiro para ocultar a origem dos recursos.

O denunciante afirma ter participado de reuniões na sede da assistência social, "aonde se pagavam valores a famílias carentes em mãos". Ele alega que se afastou do grupo após sofrer ameaças e decidiu romper o silêncio para expor os fatos.

Diante do teor das acusações, a Promotora Eleitoral da 36ª Zona Eleitoral, Grázia Strobel da Silva Gaifatto, determinou em 5 de setembro de 2025 a instauração de uma Notícia de Fato, o primeiro passo formal para a apuração dos supostos ilícitos eleitorais. Em despacho do dia 17 de setembro, a promotora determinou tomada de declarações e eventual apresentação dos vídeos e áudios da denúncia. 

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