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Política

13/09/2018 12:50

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Dois dos 14 investigados por emissão de notas frias ainda estão fora da prisão

Nelson Cintra, ex-prefeito de Porto Murtinho, avisou que está viajando e logo se entrega; Polaco é considerado foragido

O ex-prefeito de Porto Murtinho, articulador político do PSDB, Nelson Cintra, que teve prisão temporária decretada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) ontem, quarta-feira (12), por emitir notas frias para favorecer esquema de corrupção, até a publicação deste material (12h50), ainda não tinha se apresentado na superintendência da Polícia Federal, em Campo Grande.

Cintra é acusado de participar de um esquema de emissão de notas frias em negócios que envolvem a venda de gado. Pelo investigado pela PF, as notas eram inventadas e entregas ao frigorífico JBS, por exemplo. Já a empresa pagava pela soma descrita no papel e o dinheiro ia para o bolso de políticos.

E o que a JBS ganhava com isso? Incentivos fiscais, ou seja, não pagava tributos estaduais, como o ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços), justo o que mais junta recursos nos cofres estaduais.

A PF informou também que o corretor de gado na região de Aquidauana, José Ricardo Guitti Guimaro, o “Polaco”, é outro que não se entregou e os investigadores não o acharam.

Polaco estaria numa fazenda no interior de MS. Já advogados que defendem Cintra informaram que o ex-prefeito estaria viajando e que logo deve se apresentar. Contra os dois o STJ emitiu prisões temporárias, que tem período de validade de cinco dias. No entanto, investigadores do caso podem pedir a prorrogação do prazo.

O STJ determinou a prisão de 14 pessoas que teriam participado do esquema de notas frias trocadas por propinas e 41 mandados de busca e apreensão. Doze estão presos em presídios de Campo Grande.

Eis os capturados:

Osvane Aparecido Ramos, ex-prefeito de Dois Irmãos e também ex-deputado estadual
Miltro Rodrigues Pereira, que é pecuarista
Rubens Massahiro Matsuda, empresário
Rodrigo Souza e Silva, filho do governador de MS, Reinaldo Azambuja (PSDB)
Ivanildo da Cunha Miranda, pecuarista
João Roberto Baird, empresário do setor de informática
José Ricardo Guitti Guimaro, corretor de gado (foragido)
Antônio Celso Cortez, empresário do setor de informática (sua empresa presta serviço para o Estado)
Francisco Carlos Freire de Oliveira, corretor de gado
José Roberto Teixeira, o Zé Teixeira, deputado estadual pelo DEM
Márcio Campos Monteiro, conselheiro do Tribunal de Contas de MS
Nelson Cintra, ex-prefeito de Porto Murtinho (ainda solto)
Rubens Massahiro Matsuda, empresário
Zelito Alves Ribeiro, pecuarista

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