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Política

26/02/2025 11:06

Pollon é acusado de usar associação armamentista para beneficiar empresa própria

Site supostamente direciona voluntários, interessados em apoiar a causa, à empresa de cursos do deputado federal de MS

O deputado federal Marcos Pollon (PL) foi acusado de usar a entidade Proarmas, da qual é fundador, para beneficiar empresa própria, em Campo Grande. Alguns internautas se sentiram lesados. 

A denúncia veio pela rede social X, em perfil de ‘Emily Thorne’, personagem da série Revenge.

"Se você quer saber como um advogado do Mato Grosso [sic] se elegeu e enricou a própria família fazendo um movimento inteiro e até um presidente de trouxa, segue o fio’’, traz o post no antigo Twitter. 

Ainda segundo a postagem, no site da entidade há um direcionamento para que o interessado "apoie" a associação. No entanto, ao clicar no ícone em questão, o internauta é direcionado a uma página de cursos, com domínio diferente. 

A denunciante explica que o Proarmas foi registrado com um determinado CNPJ, da empresa ‘’Proarmas Cursos’’ por Marcos Pollon. Foi destacado que tal inscrição de pessoa jurídica é diverso da Associação Nacional Movimento Pro Arma, que é sem fins lucrativos. 

Foi dito também que Pollon, o fundador do Pro Armas, anunciava que, com R$ 38, a pessoa estaria ajudando a causa do armamentismo no País.

Site supostamente direciona voluntários, interessados em apoiar a causa, à empresa de cursos do deputado federal de MS

"No entanto, ao entrar no Proarmas, todos os botões que chamam para se inscrever, direcionam para essa página com os "Planos de Filiação" e um Botão "Apoiar"", esmiuçou a denunciante. 

O grande detalhe da história, segundo o post, é que ao clicar no botão em questão, a pessoa não se filia ao Proarmas e sim compra um curso na Plataforma Eduzz. Para se filiar à entidade, o internauta precisa clicar em outro link, que aparece em letras bem pequenas. 

A publicação observa que, depois, o CNJP Pro Armas Cursos se torna uma holding: a MF Gestão Patrimonial, que seria, diz ‘’Emily’’, uma empresa de blindagem patrimonial. 

Mais à frente, a internauta questiona: "agora resta perguntar se o deputado vai prestar as contas do Proarmas (de todos os CNPJs) ou se vai ficar mandando todo mundo calar a boca?".

Resposta

Pollon respondeu por meio de nota e pelo próprio Instagram. Na rede social, o parlamentar bolsonarista ironizou a situação. Ele disse: "trabalhe bastante, faça bastante sucesso, a ponto do [sic] seus inimigos consumirem seu material, acessarem e  assinarem sua plataforma de cursos". 

Na nota pedida pelo TopMídiaNews, Pollon alega que a holding patrimonial em questão veio de uma empresa inativa, cujo capital se restringe a dois terrenos do pai dele, há mais de 10 anos. 

"[A denúncia] é um amontoado de nada e a holding não tem relação nenhuma com o Proarmas Cursos e Eventos", diz.

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