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Política

há 4 meses

Prefeitura paga R$ 6,5 mil para comissionado ser 'cartola de time' em Campo Grande

Oficialmente, ele trabalha 40 horas semanais na prefeitura e ainda dirige o Taveirópolis

O servidor municipal Alecio Manoel de Farias divide o trabalho na prefeitura com o comando do Esporte Clube Taveirópolis, em Campo Grande. O cargo comissionado lhe rende cerca de R$ 6,5 mil por mês. 

O trabalhador é assessor-chefe com símbolo DCA-4 e, no mês de abril deste ano, tirou R$ 6.551,64. Até aí, tudo normal, não fosse o fato dele dividir as atenções como presidente do time. Denunciante revela que Alecio participa até de reuniões em federação de futebol. 

No Portal da Transparência da Prefeitura consta que a carga horária do servidor é de 40 horas semanais.     

''Aí o cara ganha para dirigir um time de futebol que tem nada a ver com a prefeitura'', lamentou o reclamante.

A reportagem procurou a Prefeitura de Campo Grande para comentar o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação do município e do presidente do Taveirópolis.  

TCE-MS de olho 

Prefeitura de Campo Grande, na gestão Adriane Lopes, já foi alvo de questionamentos por parte do Tribunal de Contas de MS. O escândalo da "folha secreta" foi trazido à tona na mais recente eleição. 

Um dos exemplos é Thelma Fernandes Mendes Nogueira Lopes. A servidora, que é casada com o irmão do deputado estadual Lídio Lopes — esposo de Adriane — teve uma ascensão meteórica desde que pisou na Secretaria de Assistência Social de Campo Grande.

"Thelma chegou a receber R$ 93 mil em um único mês. Isso está no Ministério Público. É parte da chamada 'Folha Secreta'", denunciou o vereador Marquinhos Trad (PDT). 

Os registros públicos confirmam que, em novembro de 2022, ela recebeu R$ 105 mil, somando salários e férias, ao ser promovida da SAS para a chefia de gabinete. O novo cargo, com salário de R$ 17.369, foi ocupado logo após Adriane assumir como prefeita.

O que diz a prefeitura?

Veja a nota enviada pelo município:

Cumpre esclarecer que o servidor Alécio Manoel de Farias, atualmente ocupante de cargo em comissão na Administração Municipal, não incorre em qualquer hipótese de acúmulo ilegal de cargos públicos, tampouco em situação vedada pela legislação vigente.

Permanecemos à disposição para outros esclarecimentos que se façam necessários.

* Matéria editada às 9h49 de 4/8 para acréscimo da posição da prefeitura
 

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