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Política

10/08/2022 11:00

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'Prefiro um homem morto do que uma mulher estuprada', diz Eduardo Bolsonaro (vídeo)

Filho do presidente Jair Bolsonaro cumpre agenda em MS nesta semana

 “Prefiro um homem morto do que uma mulher estuprada”, disse o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-MS), durante coletiva de imprensa em Campo Grande, nesta quarta-feira (10), ao defender o uso de arma de fogo por mulheres. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) aposta na pauta armamentista para mudar o cenário de segurança no país.

O deputado cumpre agenda em Campo Grande, nesta quarta-feira (10) e depois segue viagem para Sidrolândia, Dourados e Ponta Porã.

Eduardo Bolsonaro é pró-armas, e defende que o Brasil flexibilize ainda mais as leis para o acesso da população a armas de fogo. Ele argumenta que o número de homicídios diminuíram no país após a posse de seu pai, e que isso é resultado da nova política armamentista.

Ele diz que, desde o início do governo de Bolsonaro, foram mais de 1 milhão de armas vendidas legalmente no país, e que triplicou o número de atiradores. Segundo ele, esse é o caminho que o bolsonarismo busca.

“O estatuto do desarmamento é a lei mais genocida que nós temos. Haviam dito que os crimes iam reduzir quando propuseram, mas foi o oposto. E os crimes só estão reduzindo no Brasil, claro que não efetivamente, mas graças a facilitação do acesso às armas contribuem para isso.”

Eduardo cita como exemplo o Paraguai, país vizinho, e informa que no território paraguaio existe a liberação de armas, e que as taxas de homicídio são baixas, mas que na fronteira com o Brasil, há mais morte porque o país não dá o livre acesso.

Redução da taxa

Conforme a CNN Brasil, o país registrou 47.503 homicídios ao longo do último ano, o equivalente a 130 mortes por dia. Os dados foram divulgados no dia 28 de junho pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O número representa queda na comparação com 2020 e é o menor registrado desde 2011, quando se inicia a série histórica, diz a CNN. Entre os motivos, especialistas apontam uma estabilização de conflitos entre facções criminosas, que na última década avançaram pelo Norte e Nordeste do País, e a implementação de programas estaduais focalizados em públicos mais jovens.

O diretor-presidente do Fórum, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, informou, porém, que os dados são altos se comparar com o cenário internacional. Ele cita que o número foi contraposto aos índices de 102 países, reunidos pela ONU (Organização das Nações Unidas), e o resultado foi negativo. “O Brasil é líder na quantidade absoluta de mortes e está entre os dez países mais violentos do planeta”, disse Lima.

“Quando se olha com zoom, 30 cidades brasileiras têm taxas acima de 100 mortes por 100 mil habitantes”, disse ele, reforçando que o índice nesses municípios é maior que o de qualquer país no mundo.

Entre as 30 cidades mais violentas do País, aponta o levantamento, 13 integram a Amazônia Legal e a maior parte delas está situada na região de fronteira.
 

Veja o vídeo:

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