Presos investigados na operação Turn Off foram soltos por decisão judicial no início da noite desta sexta-feira (1º). Eles estavam detidos desde quarta-feira (29), quando a operação foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção).
Conforme apurado pelo TopMídiaNews com envolvidos no caso, foram soltos secretário-adjunto de Educação Édio Antônio Resende de Castro, a servidora Andréa Cristina Souza Lima, os empresários e irmãos irmãos Lucas de Andrade Coutinho e Sérgio Duarte Coutinho, e Victor Leite de Andrade, primo dos irmãos. Também conseguiu a liberdade o assessor legislativo Thiago Haruo Mishima.
Não há confirmação da soltura da servidora Simone Ramires de Oliveira Castro e do dirigente da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) Paulo Henrique Muleta.
Parte dos alvos da investigação foi também ouvida pelo Gaeco hoje, antes do habeas corpus concedido pela Justiça regional.
A operação Turn Off investiga supostas fraudes em licitações, que envolveriam desvios de até R$ 68 milhões.
Durante os trabalhos, o GECOC valeu-se de provas obtidas na Operação Parasita, deflagrada no dia 7/12/2022, compartilhadas judicialmente, que reforçaram a maneira de agir da organização criminosa.
A operação contou com o apoio operacional do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.
Turn Off, termo que dá nome à operação, traduz-se da língua inglesa como 'desligar', foi originado do primeiro grande esquema descoberto na investigação, relativo à aquisição de aparelhos de ar-condicionado, e decorre da ideia de 'desligar' (fazer cessar) as atividades ilícitas da organização criminosa investigada.