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Política

01/09/2021 10:01

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Projeto que proíbe linguagem neutra, bandeira LGBT, avança na Assembleia de MS

Deputado diz que defensores desse tipo de linguagem não têm a menor sensibilidade, já que ela excluiu milhões de brasileiros que enfrentam barreiras para aprender o português atual

Por maioria, a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) aprovou, nesta quarta-feira (1º), a tramitação de projeto de lei que proíbe a utilização de linguagem neutra em escolas públicas e privadas de Mato Grosso do Sul.

De autoria do deputado estadual Márcio Fernandes (MDB), a proposta também veta a utilização de novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da Língua Portuguesa para bancas examinadoras de seleções e concursos públicos.

A ‘’linguagem neutra’, uma das bandeiras LGBT+, é defendida por grupos que afirmam que a Língua Portuguesa é preconceituosa e machista, descreve o deputado. Palavras como "todos" ou "todas" são substituídas por "todes" ou "todx". Pronomes como "dele" ou "dela" são substituídos por "dili" ou "delx".

Por isso, na visão de Márcio, os militantes propõem uma mudança radical na norma culta do português. ‘’Ou seja, a prática visa usar palavras neutras, nem masculinas nem femininas. Na língua de uma nação nada se acresce pelo uso da força ou do enviesamento político ideológico’’, avalia.

Para o deputado, a língua e suas regras gramaticais amadureceram ao longo de séculos e continuam a evoluir ‘’mas de modo lento e exaustivamente refletido’’.

‘’Qualquer arroubo de opinião nesta seara não merece qualquer acolhida mais séria, sob pena de se corromper o liame comunicacional mais elementar de um povo: sua língua, o que faria jogar por terra todos os seus valores, identidade e história comum’’, reflete novamente o emedebista.

Fernandes faz duras críticas a quem defende a linguagem neutra e diz que ‘’ é um absurdo ter que aceitar esse tipo de desconstrução em nome do pensamento de que tudo que herdamos do passado deve ser eliminado ou substituído... ‘’.

Além disso, o deputado diz que defensores desse tipo de linguagem não têm a menor sensibilidade, já que ela excluiu milhões de brasileiros que enfrentam barreiras para aprender o português atual.

‘’Não é inclusivo, é ideológico’’, aponta Márcio.

O projeto de lei foi cadastrado no sistema da Assembleia Legislativa no dia 8 de julho e agora segue para discussão em plenário.

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