Debate sobre a reforma da Previdência, em Brasília: algumas categorias devem ter um tratamento diferenciado na hora de balizar a idade para se aposentar.
O que se viu até agora: o policial deve se aposentar com certa idade (inferior à de outros trabalhadores); professor, uma idade desigual; político, uma idade distinta; servidores de determinadas repartições, outra idade divergente.
Agora, se o trabalhador que acorda bem cedo e sai para os canteiros de obra, onde cumpre expediente como pedreiro, servente, auxiliar, faça chuva ou sol, frio ou calor, estes não devem nem se queixarem. Afinal, segundo os argumentos dos políticos que cuidam da reforma, a expectativa de vida do brasileiro subiu e ele deve trabalhar mais daqui em diante. O mesmo acontece se o trabalhador for gari, pintor de parede, açougueiro ou balconista de supermercado.
Daí a pergunta: todos são iguais perante a lei? A reforma, a nova Previdência, como quer dizer o governo, vai surgir por meio de uma lei proposta pelo presidente da República, aquele que aqui em Mato Grosso do Sul obteve sete a cada dez votos na eleição.
Cá para nós, de lado a popularidade de Jair Bolsonaro e da preferência eleitoral dos sul-mato-grossenses, que reforma nova que nada. Né? Aqui no Brasil, segundo a lei, TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI. Verdade ou mentira?