Chamado ao palanque de Jair Bolsonaro (PL) há duas semanas em uma agenda em Presidente Prudente (SP), Célio de Morais, conhecido entre os bolsonaristas como “Lula do Bem”, foi a Avenida Paulista neste domingo (29/6) para um novo encontro com o ex-presidente.
Bolsonaro convocou para as 14h um novo ato para demonstrar força em meio ao avanço do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a tentativa de golpe de Estado, que o ex-presidente teria liderado.
Célio é médico cardiologista e vereador pelo PL, partido de Bolsonaro, em Jaboticabal, no interior de São Paulo. A semelhança com o presidente Lula (PT), segundo Célio, é notada desde os tempos de faculdade, quando estudou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), nos anos 1980.
Desde 2013, Célio de Morais participa de manifestações nas ruas “procurando a melhora do nosso país”, disse em entrevista ao Metrópoles.
“Tenho essa semelhança com o homem que está lá em Brasília. Mas, para disfarçar a semelhança, eu coloco um chapéu do Brasil e de Bolsonaro. Então, sou um senhorzinho patriota, que tem 70 anos”, destacou o vereador.
Ato na Paulista
Apoiadores de Bolsonaro já ocupam na manhã deste domingo (29/6) a Avenida Paulista, no centro de São Paulo, para mais uma demonstração de apoio popular ao ex-presidente. Esta é a 6ª vez que Bolsonaro convoca apoiadores para a ruas desde que deixou a Presidência da República. O último ato ocorreu em abril e reuniu 44,9 mil pessoas, de acordo com o monitor da Universidade de São Paulo (USP).
O ato está marcado para as 14h deste domingo, mas os bolsonaristas já se aglomeram na avenida com bandeiras dispostas lado a lado do Brasil, de Israel e dos Estados Unidos (EUA), além de cartazes destinados ao presidente norte-americano Donald Trump. Em um deles, os apoiadores prestam apoio ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que atualmente reside nos EUA, enquanto agradecem Trump em inglês. Mensagens a favor da anistia aos crimes cometidos no 8 de Janeiro também se destacam.
Antes de irem para a última manifestação bolsonarista em São Paulo, sete governadores, filiados a cinco partidos políticos diferentes, haviam demonstrado apoio e se reuniram com Bolsonaro no Palácio dos Bandeirantes em abril. Para o próximo ato, apenas quatro governadores, filiados a três partidos, estão confirmados.
