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Política

28/06/2017 16:45

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Renan renuncia à liderança do PMDB e diz que não será 'marionete' do governo Temer

Renan disse que renuncia por não compactuar com as ideias do governo e as reformas propostas pelo poder Executivo

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciou nesta quarta-feira (28) à liderança do PMDB no Senado. Em discurso no plenário, o político voltou a criticar o governo Temer, como vinha fazendo há semanas, e disse que não tem "vocação para marionete".

"Deixo a liderança do PMDB", foi a primeira frase do senador. "Devolvo o honroso cargo que me confiaram. Procurei exercer [a liderança] com dignidade, sempre orientado pelos objetivos do país".

Renan disse que renuncia por não compactuar com as ideias do governo e as reformas propostas pelo poder Executivo, especialmente a trabalhista. "Não odeio Michel Temer. Isso não é verdade. O que não tolero é sua posição covarde diante do desmonte da consolidação do trabalho".

"Não estou disposto a liderar o PMDB atuando contra os trabalhadores e estados mais pobres da Federação", disse ele. "Não vou ceder a um governo que trata o partido como um departamento do poder Executivo (...). Não tenho a menor vocação para marionete. O governo não tem credibilidade para concluir essas reformas exageradas e desproporcionais".

Em seu discurso, Renan Calheiros voltou a acusar Michel Temer de se submeter aos desmandos do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso, e afirmou que sua renúncia o liberta de uma "âncora pesada e injusta". "Me afasto para expressar meu pensamento e exercer minha função com total independência".

Eunício já havia antecipado decisão de Renan Mais cedo, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), havia afirmado
que Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciaria porque se "perdeu o ambiente" 

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