De acordo com o colunista Rubens Valente, do Portal UOL, o desastre na saúde em Manaus na semana passada, que levou à morte de pacientes por falta de oxigênio, a má gestão sobre a vacina, além do apoio à Donald Trump, fizeram os autores dos pedidos de impeachment contra Bolsonaro cobrassem ainda mais tal medida.
A cobrança, segundo ele, está no atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Na sexta-feira (15), quando um panelaço foi convocado em redes sociais, o assunto impeachment ficou entre os mais buscados no Google e foi destaque no Twitter.
Ainda segundo o colunista, dos 61 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro protocolados até este domingo (17) na Câmara dos Deputados, 21 têm por foco principal ou lateral o comportamento do presidente e do seu governo durante o combate à pandemia do novo coronavírus.
Maia mantém a posição de que a prioridade da Casa é buscar soluções para a pandemia no país.
O presidente se manifestou sobre o assunto na sexta-feira, em entrevista a José Luiz Datena, na Band. Afirmou que não será derrubado "na mão grande" e que "só Deus" poderia tirá-lo da Presidência.