Com meia hora de atraso teve início, neste momento, a sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, a mais importante deste ano. Hoje pode ser decidido, novamente, o destino político da Capital e maior cidade de Mato Grosso do Sul.
A sessão foi aberta com a expectativa da abertura de Comissão Processante contra o prefeito Gilmar Olarte, do PP. Além disso, os vereadores podem deliberar possível afastamento do chefe do Executivo do cargo, após ele se tornar réu de processo que tramita no Tribunal de Justiça de MS.
Nos bastidores, a abertura da Processante é dada como certa, ainda mais após Olarte afirmar que deixou o vota da base aliada livre. Porém, o afastamento do prefeito não deve entrarem pauta.
“Conversei muito, é triste estar aqui nessa situação, mas voto favorável à processante”, afirmou Élbio dos Santos Mendonça, que somente hoje é vereador da Capital, substituindo Thais Helena (PT), já que ela não pode votar por ter sido uma das proponentes da Comissão processante.
Já do PMDB, Carla Stephanini é outra a se declarar a favor do processo. “É coerente”, declara.
A sessão é fechada, com apenas 300 participantes, que receberam senhas para entrar no local, e já conta com protestos, especialmente de professores.