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Política

há 7 anos

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Manifestantes vaiam Marun e fazem protesto de 'Fora Temer' na Capital

Comemorações de 7 de Setembro foram marcadas por atos políticos

Cerca de 500 pessoas, de diversos movimentos sociais, participaram do 22° Grito dos Excluídos, realizado em Campo Grande, após o final do desfile cívico deste 7 de setembro, em que se comemora os 194 anos da Independência do Brasil. Os manifestantes gritavam palavras de ordem e falam sobre o 'golpe' aplicado no Governo Federal e alertavam sobre os possíveis ajustes na reforma trabalhista. 

O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Magno Botareli, frisou que o voto do povo brasileiro deve ser respeitado e foi violado após os senadores aprovarem o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. 

"Acho que o voto tem que ser respeitado, o que aconteceu nesse país foi um golpe. Agora, as pessoas precisam ficar em alerta em relação a PEC 257, que atinge o diretamente o servidor público, há uma negociação feita pelo governo federal sobre a negociação da dívida dos estados. Há também a PEC 241, que não prevê o reajuste salarial ao servidor por determinado tempo, as pessoas precisam ficar atentas", disse o presidente da Fetems. 

Botareli ainda reforçou que o Governo Federal pretende atender a iniciativa privada e excluir o trabalhador. "Há uma determinação que também deve entrar em pauta, e o funcionário pode perder os seus direitos relacionados a CLT, caso seja aprovado, ele vai não poder questionar na Justiça. Há ainda a reforma previdenciária e o 13º salário das pessoas que pode não mais existir. Eu estou bastante preocupado com esse governo que está aí". 

Presente na manifestação, o presidente regional do Partido dos Trabalhadores, ex-deputado federal, Antônio Carlos Biffi, disse que o movimento que ocorre em todo o país está protestando com a ditadura imposta pelo novo governo. "Há uma ditadura e o povo não quer isso. Esse governo do [Michel] Temer nasceu morto, não é legítimo. Ele fez um papelão na reunião do G-20 e reservaram para ele, um canto, e isso demonstra que o mundo também demonstra certa insatisfação", finalizou.


Manifestantes durante ato político. Foto: Geovanni Gomes. 

Vaias 
Durante o desfile, o deputado federal Carlos Marun, do PMDB, recebeu várias vaias e grito de ordem de manifestantes. Muito gritavam 'Fora Marun' e 'Fora Temer', alguns ainda sugeriram aos militares que o tanque que estava posicionado de frente para o palanque passasse por cima do deputado, defensor do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. 

Na saída do evento, o prefeito Alcides Bernal, do PP, que se manteve distante do governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, comentou as vaias. Segundo ele, "as vaias foram para os evolvidos na Lama Asfáltica, na Coffee Break e principalmente, para aqueles que defendem o [Eduardo] Cunha".


Deputado federal Carlos Marun, durante o desfile em Campo Grande. Foto: Geovanni Gomes.

Pelas redes sociais, após o evento, Marun comentou o acontecido. "Amigos, participei do desfile de 7 de setembro aqui em Campo Grande. Recebi algumas vaias, até abaixo do que eu esperava. Quem tem coragem de ser protagonista no enxotamento do poder de um governo incompetente e corrupto, como eu fui, não pode ter medo de um bando de enxotados. Fui e iria de novo se o desfile começasse a tarde, pois faço questão de homenagear minha pátria neste dia em que a saudamos livres do ptralhismo. Viva o Novo Brasil presidido por Michel Temer"!, finalizou. 

Público
Para o governador Reinaldo Azambuja, a presença de 22 mil pessoas no evento demonstra a 'alegria e a festividade dos campo-grandenses'. "Nós tivemos um volume maior de pessoas neste ano em comemoração aos 194 anos de Independência", finalizou. 


Governador Reinaldo Azambuja, durante o desfile. Foto: Geovanni Gomes. 

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