A ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet (MDB), adiou decisão sobre o futuro político dela. Inicialmente, a definição seria em dezembro deste ano, junto ao presidente Lula. Agora, tal conversa será em meados de janeiro de 2026.
Nos bastidores da política, Tebet têm sido cotada para disputar o Senado Federal pelo MDB, ainda que por São Paulo. Porém, conforme dito ao TopMídiaNews em 8 de outubro, Simone garante que a disputa pelo legislativo, caso ocorra, será pela terra natal dela, MS.
Segundo o UOL publicou nesta quinta-feira (27), a sul-mato-grossense revelou que a conversa com Lula está garantida e deve nortear os rumos dela.
''Fiquei de conversar com ele lá para o meio, final de janeiro. Já houve um pedido dele que eu pudesse vir ao Senado. Vamos aguardar, depois fazer pesquisas'', revelou Tebet.
Simone diz que pode se candidatar para qualquer cargo, pois já teve experiência como prefeita de Três Lagoas por duas vezes senadora, vice-governadora, deputada estadual e agora ministra.
''Para mim, como mulher, o objetivo é poder levar também o nome das mulheres, elevar, mostrar que mulher é tão competente quanto os homens'', refletiu a emedebista.
Embolou
O adiamento da decisão de Simone atrasa as articulações do PT em MS. Conforme os bastidores da política, das diversas possibilidades para a ministra, uma seria Simone disputar o Senado, com Vander Loubet (PT) de suplente. Em caso de reeleição de Lula, ela voltaria a um ministério e a cadeira na Casa Alta ficaria com Loubet. Outra possibilidade seria Simone e Vander disputarem as duas vagas no Senado, mas essa menos consistente.
Outro detalhe é que o PT cogita lançar Fábio Trad como candidato ao Governo de MS. Neste caso, o palanque de Simone - candidata ao Senado - é importante para o advogado recém-chegado ao ninho petista.
Impasse
Conforme apurado com lideranças do MDB, o nome de Tebet é bem visto para disputar o Senado. Porém, sem estar alinhada ao presidente Lula. O vereador Jamal Salém, do mesmo partido, não vê problemas em Tebet manter apoio ao petista, mas há resistência forte no grupo em MS.









