A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% em setembro, o menor nível desde o início da nova série da Pnad Contínua, em 2012. O dado, que só seria divulgado oficialmente às 9h desta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa), foi publicado mais cedo no X (antigo Twitter) pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, às 8h35, e depois apagado.
Em números absolutos, o país tem 6 milhões de pessoas desocupadas, enquanto o total de trabalhadores cresceu 1,4 milhão no último ano, chegando a 102,4 milhões. O rendimento médio também avançou, subindo 4% em relação a setembro de 2024, para R$ 3.507 mensais, e a massa de rendimento habitual alcançou R$ 354,6 bilhões, alta de 5,5%.
Especialistas lembram que dados de emprego e renda são altamente sensíveis ao mercado financeiro e podem impactar preços de ativos caso fujam das expectativas.
Não é a primeira vez que informações econômicas vazam antes do horário oficial. Em outubro de 2024, o então ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou antecipadamente sobre a taxa de inflação (IPCA).
Segundo o site Poder 360, o IBGE explicou que, seguindo normas internacionais, alguns resultados podem ser liberados mais cedo a autoridades, mas a divulgação pública antes do horário oficial não faz parte do procedimento.










