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Política

25/05/2016 13:09

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Teori homologa delação de Sérgio Machado, que gravou Jucá e Renan

Zavascki homologou a delação premiada do expresidente da Transpetro Sérgio Machado, que faz citações sobre o possível envolvimento da cúpula do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. Agora, a Procuradoria­Geral da República pode usar a colaboração para pedir a abertura de novos inquéritos da Lava Jato e para incluir detalhes em investigações que já estão em andamento no Supremo, além de poder pedir que trechos de eventuais menções de pessoas sem foro privilegiado sejam analisados pelo juiz Sérgio Moro, no Paraná.

A delação de Machado veio a público após a Folha revelar nesta segunda (23) que ele gravou conversas com peemedebistas para negociar a colaboração.

Os áudios divulgados pela reportagem provocaram a primeira crise do governo Temer, levando a saída do senador Romero Jucá (PMDB­RR) do Ministério do Planejamento. Jucá apareceu defendendo um pacto para deter a Lava Jato.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB­AL), padrinho de Machado, também foi gravado. Machado vinha conversando há alguns meses com os investigadores para tentar costurar a delação, revelando detalhes do esquema de corrupção em troca de benefícios, mas, inicialmente, chegou a enfrentar resistências pelo material oferecido. Apontado como afilhado do presidente do Senado, Machado ocupou o comando da subsidiária por dez anos e só saiu após os desdobramentos das investigações do esquema.

Zavascki homologou a delação premiada do expresidente da Transpetro Sérgio Machado, que faz citações sobre o possível envolvimento da cúpula do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. Agora, a Procuradoria­Geral da República pode usar a colaboração para pedir a abertura de novos inquéritos da Lava Jato e para incluir detalhes em investigações que já estão em andamento no Supremo, além de poder pedir que trechos de eventuais menções de pessoas sem foro privilegiado sejam analisados pelo juiz Sérgio Moro, no Paraná.

A delação de Machado veio a público após a Folha revelar nesta segunda (23) que ele gravou conversas com peemedebistas para negociar a colaboração. Os áudios divulgados pela reportagem provocaram a primeira crise do governo Temer, levando a saída do senador Romero Jucá (PMDB­RR) do Ministério do Planejamento. Jucá apareceu defendendo um pacto para deter a Lava Jato.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB­AL), padrinho de Machado, também foi gravado. Machado vinha conversando há alguns meses com os investigadores para tentar costurar a delação, revelando detalhes do esquema de corrupção em troca de benefícios, mas, inicialmente, chegou a enfrentar resistências pelo material oferecido. Apontado como afilhado do presidente do Senado, Machado ocupou o comando da subsidiária por dez anos e só saiu após os desdobramentos das investigações do esquema.

OUTRO LADO

O presidente do Senado, Renan Calheiros tem negado que tenha relação com o esquema de corrupção na estatal e sempre disse que suas relações com dirigentes de empresas públicas "nunca ultrapassaram os limites institucionais". Procurado, Machado não foi localizado.

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